<b>Transformações nas relações de trabalho nos bancos: uma trajetória de precarização (1980-2010)</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i2.18437

  • André Castelo Branco Machado Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Mario Lopes Amorim Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Résumé

Este texto analisa o processo de reestruturação do trabalho bancário no Brasil entre os anos de 1980 e 2010. Tal processo acelera-se com o advento do Plano Real (1994) e é caracterizado pela eliminação de grande quantidade de postos de trabalho. Para tanto, é fundamental a participação das chamadas novas tecnologias, entendidas como sendo tanto os processos de mudança de gestão quanto as transformações físicas ocorridas nos bancos – a automação bancária – ambas integradas no processo produtivo como instrumento para consolidar o modelo de ‘acumulação flexível’. Ao passo que essas novas tecnologias são travestidas de uma maior integração do trabalhador no processo produtivo, marcando o seu caráter corporativista, observa-se uma intensificação do processo de exploração do trabalho, evidenciando que esta flexibilidade caracteriza um estágio de espoliação da força de trabalho no capitalismo. Conclui-se que a estratégia dos bancos combina tanto a extrema exploração dos trabalhadores que prestam serviços em empresas terceirizadas e correspondentes como a intensificação do trabalho do trabalhador bancário.

 

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Publiée
2012-12-13
Comment citer
Machado, A. C. B., & Amorim, M. L. (2012). <b>Transformações nas relações de trabalho nos bancos: uma trajetória de precarização (1980-2010)</b&gt; - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i2.18437. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 34(2), 179-191. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v34i2.18437
Rubrique
Ciências Sociais