<b>O surgimento da escravidão: notas críticas sobre um modelo biossociológico de explicação histórica<b>
Résumé
Entre as diversas explicações dadas nos últimos dois séculos para as origens da escravidão encontra-se a ideia de uma correlação lógica e histórica entre evolução dos meios de obtenção de alimentos e abandono do consumo antropofágico dos prisioneiros de guerra: ao disporem de maiores recursos proteicos, os vencedores optaram por não mais matar os vencidos, mas usá-los como escravos. Nas décadas de 1950 e 1960, o economista francês Maurice Lengellé escreveu diversos textos (alguns com Michel Cepède) nos quais apresentou uma interpretação biossociológica dessa ideia, a partir de uma distinção entre escravidão ‘simbiótica’ e escravidão propriamente dita (ou ‘parasitária’). Este artigo resume suas teses e as encaixa no âmbito mais amplo da história das concepções antropológicas e sociológicas modernas da escravidão.
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