Espelhos, identidades: Brasil e seus reflexos
Resumo
Os espelhos têm sido presença constante na história cultural de muitos povos, e muitas vezes eles servem para refletir sobre a identidade, a vida religiosa, ou a vida psicológica desses povos. Na literatura da América Latina, a presença de espelhos significa que a busca da identidade, mesmo tantos anos depois que os diferentes países foram estabelecidos, ainda é um assunto importante. Usando uma afirmação de Bioy Casares, um personagem no conto “Tlön, Uqbar, Orbis Tertius” de Jorge Luis Borges como uma moldura “os espelhos e a cópula são abomináveis” esta discussão apresenta trabalhos de vários escritores brasileiros que usaram a imagem do espelho para discutir a identidade do país. Embora cada um dos escritores, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Roberto Drummond e Helena Parente Cunha--expresse a específica ansiedade cultural de seu tempo, o que fica sempre claro é que a identidade do país não é uma receita fixa.Downloads
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