<b>Decadência das civilizações e memória dos ideais: a filosofia da história na obra de Raul Pompéia</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v25i2.2171
Resumen
O presente ensaio analisa a concepção de História na obra de Raul Pompéia e o papel atribuído à memória. Para tanto, escolhemos como corpus a crônica-ensaio “Cavaleiros andantes”, a segunda conferência do prof. Cláudio, em O Ateneu, e a obra Canções sem metro, uma vez que nelas encontramos uma grande narrativa da humanidade que possibilita reconhecermos uma Filosofia da História. Contrariando as ideologias dominantes no final do século XIX, constatamos uma reação à idéia positiva de progresso, que se expressa numa visão decadentista e cíclica da História, cuja escatologia sem deuses nos remete, após o cataclismo final, ao tempo sem máculas da origem. Entretanto, apesar do pessimismo do sistema, há latente nele o desejo reprimido da ruptura revolucionária capaz de romper o ciclo infernal. E ao artista cabe a tarefa, assim como ao historiador, de registrar a tragédia dos ideais com o provável objetivo de manter viva essa chamaDescargas
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