<b>José de Alencar e o teatro: um romântico realista</b> - doi: 10.4025/actascilangcult.v35i1.10475
Resumo
José de Alencar (1829-1877) é mais conhecido do público leitor por seus romances. Entretanto, Alencar também foi um dos dramaturgos brasileiro de maior destaque da segunda metade do século XIX, com uma obra marcada por sucessos, fracassos e controvérsias. O presente artigo tem por objeto o estudo de parte importante da obra do dramaturgo José de Alencar, com destaque para o início de suas ações em prol do ainda incipiente teatro brasileiro em sua seção de crônicas Ao correr da pena e a análise de duas de suas principais peças, O demônio familiar (1857) e As asas de um anjo (1857). Esses dois trabalhos não só refletem o sucesso e o fracasso de público do dramaturgo, mas também seu pendor para a polêmica. Utilizando como base teórica João Roberto Faria e por Martin Esslin, bem como outros teóricos da literatura e do teatro, será demonstrado que, embora defendesse o realismo francês no teatro e utilizasse procedimentos relativos ao gênero, tal realismo, em suas peças, era mesclado a soluções românticas que tornaram única a obra deste escritor.
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