<b>Batuque: a identidade nos corpos</b> - DOI: 10.4025/actascilangcult.v30i2.3739
Resumo
Michel Foucault, ao abordar os usos da História como o uso paródico da realidade, o uso dissociativo da identidade e o uso sacrificial da verdade, leva-nos a refletir sobre o que é a História sob a ótica da genealogia, a qual revela que a origem como se concebe tradicionalmente, ou seja, linearmente, é questionável enquanto uma verdade atribuída por um conhecimento (ou um querer-saber) que percorre a humanidade. O querer-saber de onde viemos e para onde vamos tem suscitado reflexões variadas sobre identidade, sobre História e sobre verdade. No entanto, o que é a identidade quando se lhe atribui um caráter genealógico? O filósofo francês, partindo de Nietzsche, propõe dois olhares para essa discussão: a emergência ou o ponto de surgimento como possibilidade de reflexão sobre a origem, cujo termo em alemão é Entestehung, ou o corpo como superficie de inscrições dos acontecimentos, cujo termo em alemão é Herkunft. É partindo deste segundo olhar que discutiremos o batuque, uma dança africana acompanhada de música, como uma prática que institui e constitui a identidade do africano que veio habitar o BrasilDownloads
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