<i>O Bobo</i> de Herculano e seus modelos <i>Ivanhoé e Notre Dame de Paris</i>: a versão portuguesa da formação da nação

Palavras-chave: literatura portuguesa, literatura comparada, século XIX.

Resumo

O artigo propõe uma análise do romance O Bobo, de Alexandre Herculano, em comparação com Ivanhoé, de Walter Scott, e Notre Dame de Paris, de Victor Hugo. Apesar de alguns críticos já terem se voltado à leitura comparativa das obras desses escritores, costuma-se focar no estudo de fontes e influências, procurando associar Herculano ao Romantismo. Propõe-se, neste estudo, uma leitura comparativa divergente da usualmente feita, como defende Santiago (2000) e Carvalhal (2006), buscando compreender as especificidades históricas desses autores, indo além de categorias estanques de escolas literárias. Pretende-se, com este trabalho, propor um novo olhar sobre a obra de Herculano, mormente na maneira como ele retratou o passado em O Bobo, distinta da forma como Scott e Hugo o fizeram. Conclui-se que a diferença nesse retrato que fazem do passado tem relação direta com a forma como esses escritores percebem não apenas o passado de seu país, mas também o seu presente.

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Biografia do Autor

Luciene Marie Pavanelo, Universidade Estadual Paulista
Professora de Literatura Portuguesa do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da UNESP, campus de São José do Rio Preto. Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP. Mestre em Literatura Portuguesa pela USP. Bacharel e Licenciada em Letras pela USP.
Publicado
2019-04-05
Como Citar
Pavanelo, L. M. (2019). <i>O Bobo</i> de Herculano e seus modelos <i>Ivanhoé e Notre Dame de Paris</i&gt;: a versão portuguesa da formação da nação. Acta Scientiarum. Language and Culture, 41(1), e42236. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v41i1.42236
Seção
Literatura

 

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