<i>O Bobo</i> de Herculano e seus modelos <i>Ivanhoé e Notre Dame de Paris</i>: a versão portuguesa da formação da nação
Resumo
O artigo propõe uma análise do romance O Bobo, de Alexandre Herculano, em comparação com Ivanhoé, de Walter Scott, e Notre Dame de Paris, de Victor Hugo. Apesar de alguns críticos já terem se voltado à leitura comparativa das obras desses escritores, costuma-se focar no estudo de fontes e influências, procurando associar Herculano ao Romantismo. Propõe-se, neste estudo, uma leitura comparativa divergente da usualmente feita, como defende Santiago (2000) e Carvalhal (2006), buscando compreender as especificidades históricas desses autores, indo além de categorias estanques de escolas literárias. Pretende-se, com este trabalho, propor um novo olhar sobre a obra de Herculano, mormente na maneira como ele retratou o passado em O Bobo, distinta da forma como Scott e Hugo o fizeram. Conclui-se que a diferença nesse retrato que fazem do passado tem relação direta com a forma como esses escritores percebem não apenas o passado de seu país, mas também o seu presente.
Downloads
Metrics
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.