<b>Mark Twain: inocente ou pecador?</b> - DOI: 10.4025/actascilangcult.v31i1.6430
Resumo
A leitura cuidadosa do texto do “Tratado de Paris”, em 1900, leva Mark Twain a concluir que a intenção política norte-americana era, claramente, a de subjugação. Declara-se, abertamente, antiimperialista, nesse momento, apesar das inúmeras críticas recebidas por antagonistas políticos que defendiam o establishment dos Estados Unidos. Após viajar para a Europa e Oriente, em 1867, como correspondente do jornal Daily Alta Califórnia, Mark Twain publica, em 1869, seu relato de viagem, The Innocents Abroad or The New Pilgrim’s Progress. Nosso estudo demonstra que o autor, apesar das diversas máscaras usadas em seus relatos, narra histórias, culturas e tradições, tanto da Europa quanto do Oriente, já com os olhos bem abertos pelo viés antiimperialista. Faz uso da paródia, sátira, ironia e humor para dessacralizar impérios, monarcas e a Igreja que subjugavam os mais fracos, iluminando, desde então, os estudos sobre culturas. Nosso estudo, outrossim, faz uma reflexão sobre cultura, tradição e o olhar do viajante, justificando o “olhar inocente” do narrador em seu relato.Downloads
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