PILHAS E EFEITOS NOCIVOS

  • Ana Carla Lavagnolli Gomes Especialista em “Biologia: Bases Morfológicas e Fisiológicas da Integração do Organismo com o Meio Ambiente” pelo Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
  • Silvana Regina de Melo Docente do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: pilhas, metais pesados, aterros

Resumo

O imenso mundo eletrônico com o qual convivemos hoje só foi possível graças a uma grande invenção do passado – a pilha. No Brasil são produzidas, anualmente, cerca de 800 milhões de
pilhas comuns. Se por um lado o surgimento das pilhas trouxe considerável avanço do ponto de vista tecnológico, a sua produção em escala industrial e o baixo custo fizeram surgir outro problema – o quê fazer com essa quantidade de pilhas quando se esgota a energia? O descarte no meio ambiente é o
que tem sido feito na maioria das cidades do Brasil e do mundo. No entanto, não podemos esquecer que alguns elementos químicos presentes em sua constituição não desaparecem – os metais pesados. Dentre eles destacamos, como prejudiciais ao homem, os seguintes: mercúrio (Mg), cádmio (Cd), chumbo (Pb), lítio (Li), níquel (Ni), zinco (Zn), cobalto (Co), bióxido de manganês (MnO2). Nossas
leis federais e estaduais estabelecem o princípio do poluidor-pagador, porém a Resolução nº. 257 de 30 de junho de 1999 do CONAMA é pouco restritiva e permite que se jogue pilha em aterros. Nesses locais, expostas ao sol e à chuva, as pilhas se oxidam e se rompem, criando uma série de inconvenientes, como o risco de contaminação do lençol freático e conseqüentes danos à saúde da população. O mais correto seria encaminhar estas pilhas esgotadas ao tratamento adequado, onde elas
fossem recicladas e, possivelmente, reutilizadas. Uma campanha de conscientização da problemática é fundamental, pois a divulgação sobre o assunto ainda não atingiu nem uma pequena parte da população.

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Biografia do Autor

Ana Carla Lavagnolli Gomes, Especialista em “Biologia: Bases Morfológicas e Fisiológicas da Integração do Organismo com o Meio Ambiente” pelo Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
Especialista em “Biologia: Bases Morfológicas e Fisiológicas da Integração do Organismo com o Meio Ambiente”, pelo Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
Silvana Regina de Melo, Docente do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
Docente do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
Publicado
2013-03-03
Como Citar
1.
Gomes ACL, de Melo SR. PILHAS E EFEITOS NOCIVOS. arqmudi [Internet]. 3º de março de 2013 [citado 26º de setembro de 2025];10(3):10-5. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/19981
Seção
Artigo Original em Educação Básica ou Superior