Complexidade da elaboração de um protocolo para reutilização de materiais de uso único
Palavras-chave:
Controle de Risco, Segurança, Enfermagem.
Resumo
No Brasil, o reúso de materiais de uso único é uma realidade. A Resolução Específica 2.606/2006 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração, validação e implantação dos protocolos de reprocessamento de produtos médicos, enfatiza aspectos microbiológicos e recomenda a descrição detalhada das fases de limpeza, enxágue, secagem, desinfecção, empacotamento, esterilização, rotulagem e acondicionamento. Entende-se que, para elaborar um protocolo de reprocessamento, outros aspectos relacionados à segurança devem ser incluídos, como a avaliação da integridade e da funcionalidade dos materiais reusados, da presença de biofilmes, de endotoxinas, de resíduos de proteínas e de partículas priônicas e de outros resíduos tóxicos dos produtos utilizados na limpeza e esterilização. Diante destas fragilidades da legislação, o presente artigo de reflexão se propôs discorrer sobre os outros riscos inerentes ao reúso de materiais de uso único, além daqueles diretamente relacionados à infecção.Downloads
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Publicado
2011-07-02
Como Citar
Souza, R. Q. de, Schmitt, C., Torres, L. M., Graziano, K. U., Lacerda, R. A., & Turrini, R. N. T. (2011). Complexidade da elaboração de um protocolo para reutilização de materiais de uso único. Ciência, Cuidado E Saúde, 9(4), 828-834. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v9i4.13849
Edição
Seção
Artigos de reflexão