<b>Adesão ao tratamento de hipertensos da atenção básica</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i3.16511
Palavras-chave:
Adesão à medicação, Cooperação do Paciente, Hipertensão, Atenção Primária à Saúde.
Resumo
O presente estudo é de caráter exploratório-descritivo e teve como objetivo verificar a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico de hipertensos de uma unidade de Estratégia Saúde da Família do município de Cuiabá - MT. Participaram 54 usuários com hipertensão arterial sistêmica, a maioria do sexo feminino, de cor negra, idade entre 35 e 65 anos, analfabeta ou com até quatro anos de estudo e com ocupação fora de casa. Os dados foram coletados por meio de entrevista com a utilização um questionário e receberam tratamento descritivo. Os resultados mostraram que, dos 54 usuários pesquisados, nenhum adere totalmente ao tratamento anti-hipertensivo, 50% aderem parcialmente e 50% não aderem. A medida não farmacológica que os usuários de ambos os grupos menos seguem é a de realizar atividades físicas regularmente, seguida da de abandonar o fumo, controlar o estresse psicoemocional e reduzir o sal. Mais de um terço dos usuários pesquisados não conseguem tomar as medicações como prescritas pelo médico. Os desafios que os profissionais de saúde devem enfrentar para favorecer a adesão do usuário ao tratamento e ajudar aqueles que, mesmo com dificuldades, aderem parcialmente, estão relacionados à forma de tratar o usuário e sua família.Downloads
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Publicado
2013-03-28
Como Citar
Reiners, A. A. O., Seabra, F. M. F., Azevedo, R. C. de S., Sudré, M. R. S., & Duarte, S. J. H. (2013). <b>Adesão ao tratamento de hipertensos da atenção básica</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i3.16511. Ciência, Cuidado E Saúde, 11(3), 581-587. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v11i3.16511
Edição
Seção
Artigos originais