Estresse em enfermeiros intensivistas e a condição chefe/não chefe de família

  • Ana Claudia Yassuko Murassaki UEM
  • Gelena Lucinéia Gomes da Silva Versa UEM
  • Kelly Cristina Inoue HUM
  • Willian Augusto de Melo Cesumar
  • Laura Misue Matsuda UEM
Palavras-chave: Esgotamento Profissional, Saúde do Trabalhador, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem, Família.

Resumo

O presente estudo é de caráter quantitativo, analítico e transversal, e teve como objetivo investigar se existe relação entre estresse em enfermeiros intensivistas e a condição chefe/não chefe de família. Aplicou-se a Escala Bianchi de Stress em 58 (100%) enfermeiros atuantes em unidades de terapia intensiva (UTI) de cinco hospitais. Na análise dos dados realizou-se o teste Qui-quadrado e constatou-se que, apesar de os enfermeiros chefes de família terem apresentado escores mais elevados de estresse, não houve diferença estatística significante entre o nível geral de estresse entre os dois grupos pesquisados (p=0,905). Também houve consonância no estresse elevado para os domínios Assistência de enfermagem prestada ao paciente, Administração de pessoal e Coordenação das atividades da unidade. O domínio Relacionamento com outras unidades e supervisores foi apontado como o menos estressante. Concluiu-se que a condição de chefia familiar não se mostrou relevante para a ocorrência de estresse ocupacional entre os enfermeiros investigados. Sugere-se que futuros estudos tenham características multicêntricas e abordem a relação entre a chefia familiar e estresse ocupacional entre enfermeiros de UTI.

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Publicado
2012-08-28
Como Citar
Murassaki, A. C. Y., Versa, G. L. G. da S., Inoue, K. C., Melo, W. A. de, & Matsuda, L. M. (2012). Estresse em enfermeiros intensivistas e a condição chefe/não chefe de família. Ciência, Cuidado E Saúde, 10(4), 755-762. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v10i4.18320
Seção
Artigos originais