<b>Neonatos de risco: avaliação das famílias sobre os atendimentos em situações cotidianas e de alteração na saúde / Neonate risk: assessing families on the daily attendance in situations and change in health<b/>

  • Christine Baccarat de Godoy Martins Enfermeira. Pós-Doutora em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Área Saúde da Criança e do Adolescente. Cuiabá – MT, Brasil.
  • Raísa Pedroso Pedro Acadêmica de Enfermagem. Aluna de Iniciação Científica da UFMT. Cuiabá – MT, Brasil.
  • Fernanda Cristina Aguiar Lima Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da UFMT. Cuiabá – MT, Brasil.
  • Maria Aparecida Munhoz Gaíva Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Pesquisadora CNPQ nível 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Docente do Departamento de Enfermagem da UFMT, Área Saúde da Criança e do Adolescente. Cuiabá – MT, Brasil.
Palavras-chave: Recém-nascido. Recursos em saúde. Qualidade. Acesso e avaliação da assistência à saúde.

Resumo

Avaliar, na opinião das mães de recém-nascidos de risco, os serviços de saúde acessados e o atendimento recebido nas situações cotidianas e nas alterações de saúde do neonato. Estudo descritivo, cuja população foi composta por neonatos de risco nascidos em Cuiabá, selecionados a partir da Declaração de Nascido Vivo, de acordo com os critérios de classificação definidos pelo Ministério da Saúde para recém-nascido de risco, com realização de inquérito domiciliar após seis meses do nascimento. Para análise dos dados utilizou-se o EpiInfo. Das 113 crianças estudadas: 73,8% faziam acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento em Unidade Básica de Saúde; 38,9% necessitaram de atendimento de intercorrências nos seis primeiros meses de vida. As famílias classificaram o atendimento na UBS como regular (33,6%), assim como o agendamento de consultas, encaminhamentos e marcação de exames. Grande parte (50,4%) tem dificuldade no acesso à UBS, destacando-se a superlotação, horário restrito de atendimento, longo tempo de espera na unidade para concluir o atendimento, demora em ser atendido e falta de médico. Discussões sobre o acompanhamento dos recém-nascidos de risco nas unidades básicas de saúde são necessárias a fim de subsidiar estratégias e políticas que possam reverter as dificuldades apontadas pela presente pesquisa.

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Publicado
2015-02-07
Como Citar
Martins, C. B. de G., Pedro, R. P., Lima, F. C. A., & Gaíva, M. A. M. (2015). <b>Neonatos de risco: avaliação das famílias sobre os atendimentos em situações cotidianas e de alteração na saúde / Neonate risk: assessing families on the daily attendance in situations and change in health<b/&gt;. Ciência, Cuidado E Saúde, 14(1), 805 - 813. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v14i1.21680
Seção
Artigos originais