Conhecimentos e atitudes sobre a doença de Chagas entre profissionais de saúde – Paraná, Brasil
Palavras-chave:
Doença de Chagas, Vigilância epidemiológica, Educação para saúde.
Resumo
Este trabalho verificou conhecimentos e atitudes sobre a doença de Chagas entre profissionais de saúde da rede pública de Maringá-PR e Paiçandu-PR, de setembro/2004 a julho/2005. A amostra foi calculada, utilizando o programa EPI-INFO/2002, e os participantes definidos por amostragem sistemática. Os instrumentos de coleta de dados elaborados foram testados previamente. Participaram 73 médicos, 73 enfermeiros, 147 auxiliares de enfermagem e 187 agentes comunitários de saúde (ACS), totalizando 480 profissionais. Percentual importante de profissionais de todas as categorias apresentou dúvidas, sobretudo com relação aos principais mecanismos de transmissão da doença de Chagas, reconhecimento de triatomíneos e encaminhamento de denúncias do encontro desses insetos, testes indicados para confirmação do diagnóstico, possibilidade de tratamento etiológico e prognóstico da doença. Para os agentes comunitários de saúde, principal elo entre o usuário e a unidade básica de saúde, as dúvidas foram mais freqüentes. Para manutenção do estado de controle alcançado e atendimento adequado dos indivíduos já infectados pelo Trypanosoma cruzi é necessário investir na vigilância epidemiológica. Para isso, os profissionais de saúde devem estar devidamente capacitados e prontos a promover a educação para saúde.Downloads
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Publicado
2008-10-06
Como Citar
Colosio, R. C., Falavigna-Guilherme, A. L., Gomes, M. L., Marques, D. S. O., Lala, E. R. P., & Araújo, S. M. (2008). Conhecimentos e atitudes sobre a doença de Chagas entre profissionais de saúde – Paraná, Brasil. Ciência, Cuidado E Saúde, 6, 355-363. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v6i0.5328
Edição
Seção
Artigos originais