Construção e validação do inventário de medida de saúde mental para teletrabalhadores

Beatriz Maria dos Santos Santiago  Ribeiro; Rita de Cassia de Marchi Barcellos  Dalri; Sérgio Valverde Marques dos  Santos; Fábio de Souza  Terra; Ana Márcia Rodrigues da  Silva; Luiz Almeida da  Silva; Maria Lucia do Carmo Cruz  Robazzi

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.65153

Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-5211-5422
Rita de Cassia de Marchi Barcellos Dalri Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-6575-5426
Sérgio Valverde Marques dos Santos Universidade do Estado de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-9412-9515
Fábio de Souza Terra Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0001-8322-3039
Ana Márcia Rodrigues da Silva Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0003-0892-4841
Luiz Almeida da Silva https://orcid.org/0000-0002-6661-035X
Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-2364-5787

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.65153

Palavras-chave: Saúde mental, Trabalho, Saúde do Trabalhador, Teletrabalho, Inquéritos e questionários

Resumo

Objetivo: construir e validar um instrumento para mensuração da saúde mental de profissionais atuantes no teletrabalho. Métodos: estudo metodológico aplicado a 456 teletrabalhadores de diferentes áreas de trabalho e regiões do Brasil para o processo de validação. Os dados foram avaliados utilizando-se estatísticas descritivas, análise fatorial exploratória e a avaliação da consistência interna pelo Alfa de Cronbach. Resultados: o instrumento foi composto por 39 itens e a análise fatorial revelou a existência de seis fatores distribuídos nesses itens. Tais fatores explicam 59% da variância do construto, possuem índices de Alpha de Cronbach superiores a 0,75 e itens com cargas fatoriais superiores a 0,30 e são aspectos negativos do teletrabalho, aspectos positivos do teletrabalho, sobrecarga de trabalho, aspectos ergonômicos, gestão e comunicação no teletrabalho e consequências do teletrabalho Conclusões: o instrumento em questão recebeu avaliação positiva dos especialistas e validadores e os testes estatísticos realizados demonstraram propriedades psicométricas válidas; os seis fatores identificados apresentaram boas qualidades psicométricas e corroboram com os indicadores de saúde mental encontrados na literatura.

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Biografia do Autor

Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda em Ciências da Saúde

Rita de Cassia de Marchi Barcellos Dalri, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora da Pós-graduação em Enfermagem na Universidade de São Paulo– USP

Sérgio Valverde Marques dos Santos, Universidade do Estado de Minas Gerais

Enfermeiro. Doutor em Ciências da Saúde. Professor na Universidade do Estado de Minas Gerais

Fábio de Souza Terra , Universidade Federal de Alfenas

Enfermeiro. Doutor em Ciências da Saúde. Professor Adjunto da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas.

Ana Márcia Rodrigues da Silva, Universidade Federal de Alfenas

Economista. Doutora em Economia. Professora Adjunta do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Alfenas

Luiz Almeida da Silva

Enfermeiro. Doutor em Ciências da Saúde. Professor da Pós-graduação Universidade Federal de Catalão, GO.

Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora Titular Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

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