Invisibilidade de operadores sociais na rede de apoio de puérperas no contexto do HIV

Jacqueline  Silveira de Quadros; Gabriela  Coden Polletti; Raquel  Einloft Kleinubing; Tassiane  Ferreira Langendorf; Stela Maris de Mello Padoin

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.66039

Jacqueline Silveira de Quadros Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0003-2443-9440
Gabriela Coden Polletti Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-9051-6144
Raquel Einloft Kleinubing Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-7448-4699
Tassiane Ferreira Langendorf Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-5902-7449
Stela Maris de Mello Padoin Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0003-3272-054X

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.66039

Palavras-chave: Análise de Rede Social, Período Pós-parto, HIV, Atenção à Saúde, Enfermagem, Saúde da Mulher

Resumo

Objetivo: compreender as implicações dos operadores na rede social de puérperas no contexto do HIV. Método: abordagem qualitativa, fundamentada no referencial teórico e metodológico de Lia Sanicola. As participantes foram seis mulheres, selecionadas em serviço de referência, em um município no sul do Brasil. Técnica da entrevista semiestruturada para a construção do mapa social. Resultados: na rede primária, o companheiro foi o ajudante natural e o principal apoio para realização do seu tratamento e isso determina um efeito protetor para os cuidados à saúde. Na rede secundária, as profissionais da saúde oferecem suporte de forma isolada e fragmentada. E, quando tem ruptura nas relações sociais por conta do preconceito, da discriminação e da potencialização do isolamento social pela pandemia, ocorre a vulnerabilização da puérpera. Conclusão: a invisibilidade de operadores sociais na rede secundária dessas puérperas implica na cristalização de um modelo de serviço padronizado, indicando necessidade de mudanças, de uma prática isolada dos profissionais e equipes de saúde com intervenções em rede para a resolutividade das demandas de suas usuárias.

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Biografia do Autor

Jacqueline Silveira de Quadros, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira no Hospital Universitário de Santa Maria, Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Gabriela Coden Polletti, Universidade Federal de Santa Maria

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem, UFSM, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Raquel Einloft Kleinubing, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Professora Voluntária no Departamento de Enfermagem, UFSM, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Bolsista do Programa CAPES PDPG Pós-Doutorado Estratégico.

Tassiane Ferreira Langendorf, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora na Graduação e Pós-graduação em Enfermagem, UFSM, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Stela Maris de Mello Padoin, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora na Graduação e Pós-graduação em Enfermagem, UFSM, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

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