Fatores associados à adesão ao seguimento clínico e laboratorial de gestantes com sífilis

Paula   Lima da Silva; Marli   Teresinha Gimeniz Galvão; Braulio  Vieira de Sousa Borges; Emanoelle  Fernandes Silva; Andreia Rodrigues Moura da Costa Valle; Rosilane  de Lima Brito Magalhães

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.67581

Paula Lima da Silva Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0001-8732-1437
Marli Teresinha Gimeniz Galvão Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-3995-9107
Braulio Vieira de Sousa Borges Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0003-4914-1579
Emanoelle Fernandes Silva Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-4328-6155
Andreia Rodrigues Moura da Costa Valle Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-2706-0711
Rosilane de Lima Brito Magalhães Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0001-9695-1350

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.67581

Palavras-chave: Perda de seguimento, Sífilis, Gestantes, Transmissão vertical de doenças infecciosas, Fatores de risco

Resumo

Objetivo: analisar os fatores associados àadesão ao seguimento clínico e laboratorial de gestantes com sífilis. Método: estudo analítico, realizado em Unidades Básicas de Saúde, com 73 gestantes com sífilis, de maio de 2019 a maio de 2020, em um capital do Nordeste brasileiro. Coleta de dados ocorreu em três etapas: (1) levantamento dos casos de gestantes com sífilis, (2) aplicação de um formulário durante o pré-natal, elaborado pelos pesquisadores,para coleta das variáveis sociodemográficas, comportamentais e clínicas, e, (3) após o parto, coleta de dados referente ao desfecho final da gestação. A pesquisa utilizou a análise descritiva e a regressão logística, todos os testes com p< 0,05. Resultados: adesão ao seguimento clínico e laboratorial ocorreu em 25 (34,3%) gestantes; e seguem a associação com as variáveis: ter companheiro afetivo (p=0,012), sífilis no primeiro trimestre de gestação (p=0,041), início do tratamento no momento do diagnóstico (p=0,023) e pré-natal realizado por dois profissionais, médico(a) e enfermeiro(a) (p=0,039). Conclusão: a adesão foi considerada baixa. A análise multivariada aponta que ter companheiro e tratamento imediato podem indicar redução da perda do seguimento. A atenção primária tem papel fundamental no acompanhamento de gestantes com sífilis; identificar as barreiras relacionadas à adesão ao seguimento pode contribuir para a elaboração de estratégias mais direcionadas e específicas.

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Biografia do Autor

Paula Lima da Silva, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Enfermeira na Maternidade Dona Evangelina Rosa (Membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH).

Marli Teresinha Gimeniz Galvão, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem. Docente do curso de Graduação e da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil.

Braulio Vieira de Sousa Borges, Universidade Federal do Piauí

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Enfermeiro da Secretária de Saúde-SES/DF. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Emanoelle Fernandes Silva, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Mestre e doutoranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI. Teresina, Piauí, Brasil.

Andreia Rodrigues Moura da Costa Valle, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Doutora em Ciência. Docente do curso de Graduação e da Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI. Teresina, Piauí, Brasil.

Rosilane de Lima Brito Magalhães, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI. Teresina, Piauí, Brasil.

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