Percepções dos profissionais no atendimento da covid-19 em uma unidade de pronto atendimento

Mayara Fálico Faria Faria; Barbara Casarin  Henrique-Sanches; Adson Hugo Gonçalves Soares Soares; Alessandra Mazzo

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.68454

Mayara Fálico Faria Faria universidade de são paulo https://orcid.org/0000-0001-8532-2073
Barbara Casarin Henrique-Sanches . Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, HRAC-USP https://orcid.org/0000-0001-8532-2073
Adson Hugo Gonçalves Soares Soares Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo https://orcid.org/0000-0002-6531-8250
Alessandra Mazzo Faculdade de Odontologia de Bauru - USP, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia - USP https://orcid.org/0000-0001-5074-8939

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.68454

Palavras-chave: COVID-19; Gestão em Saúde; Pessoal de Saúde; Saúde do Trabalhador; Sistema Único de Saúde.

Resumo

Objetivo: analisar a percepção de profissionais que atuaram na linha de frente em uma Unidade de Pronto Atendimento durante diferentes períodos de enfrentamento da pandemia de COVID-19. Método: estudo de abordagem qualitativa, com profissionais que atuaram em uma Unidade de Pronto Atendimento durante a pandemia de COVID-19. Foi utilizado instrumento para caracterização sociodemográfica da amostra e com três questões norteadoras para descrição das percepções sobre o período de 2020 a 2022. Para o exame dos dados, foram realizadas análise de conteúdo e análise de similitude com apoio do software Iramuteq®, norteadas pela diretriz Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research. Resultados: as percepções dos profissionais indicaram sentimentos negativos, alertando para a deterioração da saúde mental. Quanto aos aspectos positivos, foram observadas a relevância do trabalho em equipe e a transformação cultural no nível pessoal e organizacional. Conclusão: a análise das percepções dos profissionais indicou sentimentos que apontaram para a necessidade de implantação de ações de educação permanente. Também alertou sobre a deterioração da saúde mental dos profissionais, com repercussões crônicas que requerem atenção e investimento em saúde do trabalhador adequados e de longo prazo.

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Biografia do Autor

Mayara Fálico Faria Faria, universidade de são paulo

Enfermeira, Doutora em Ciências da Reabilitação, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais- USP. Bauru-SP.

Barbara Casarin Henrique-Sanches, . Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, HRAC-USP

Enfermeira, Doutora em Ciências da Sáude. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP)

Adson Hugo Gonçalves Soares Soares, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo

Enfermeiro, Mestre em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP).

Alessandra Mazzo, Faculdade de Odontologia de Bauru - USP, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia - USP

Enfermeira, Livre-Docente, Profa. Associada da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU-USP).

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