Preditores do aleitamento materno exclusivo: estudo longitudinal

Mariana Salvadego Agulia  Nunes; Larissa Silva Bergantini; Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira  Toso; Roberta Rossa; Sara Eleotério  Costa; Jhennifer Galassi  Bortoloci; Sueli Mutsumi Tsukuda  Ichisato

doi:10.4025/ciencuidsaude.v24i1.73037

Mariana Salvadego Agulia Nunes Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0003-3660-3690
Larissa Silva Bergantini Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-7201-6568
Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0001-7366-077X
Roberta Rossa Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-6962-1783
Sara Eleotério Costa Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0009-0003-8370-0220
Jhennifer Galassi Bortoloci Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-7807-8065
Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-6008-2795

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v24i1.73037

Palavras-chave: Aleitamento Materno, Desmame, Gravidez de Alto Risco, Saúde da criança, Saúde da Mulher, Saúde Materno-Infantil.

Resumo

Objetivo: investigar os fatores que influenciam a manutenção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses após o parto. Métodos: estudo longitudinal com 150 gestantes atendidas em unidades básicas de saúde de um município no noroeste do estado do Paraná. A variável dependente foi a amamentação exclusiva, enquanto as variáveis independentes incluíram fatores sociodemográficos, obstétricos, neonatais e psicossociais. Os dados foram coletados entre outubro de 2019 e novembro de 2020 por meio de questionários estruturados e da escala Infant Feeding Intentions Scale. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial, incluindo distribuição de frequências e aplicação do modelo de regressão de Cox. Resultados: menos da metade (43,3%) das mulheres do estudo mantiveram o aleitamento materno exclusivo por seis meses. Entre os fatores independentes que influenciaram positivamente, destacam-se a experiência prévia de amamentação, a ausência de riscos gestacionais e a intenção de amamentar. No modelo final, apenas o risco gestacional e a intenção de amamentar permaneceram significativos. Conclusão: os resultados apontam características que exigem atenção especial e ressaltam o papel dos profissionais de saúde na mediação e implementação de ações voltadas a fatores intervenientes na amamentação que podem ser modificados.

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Biografia do Autor

Mariana Salvadego Agulia Nunes, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem.

Larissa Silva Bergantini, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira. Mestre em Enfermagem.

Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da graduação e pós-graduação Biociências e Saúde da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Cascavel, Paraná, Brasil.

Roberta Rossa, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem

Sara Eleotério Costa, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem.

Jhennifer Galassi Bortoloci, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem.

Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da graduação e pós-graduação de Enfermagem na Universidade Estadual de Maringá.

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