Prevalência de dermatite associada à incontinência em pacientes adultos de um hospital universitário

Rafaela  Cabral Belini; Jaqueline  Aparecida dos Santos Sokem; Fernanda  Guimarães Felix Lima; Fabiana Perez Rodrigues Bergamaschi; Elaine  Aparecida Mye Takamatu Watanabe; Vivian  Rahmeier Fietz

doi:10.4025/ciencuidsaude.v19i0.50154

Rafaela Cabral Belini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Jaqueline Aparecida dos Santos Sokem Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0001-8075-0829
Fernanda Guimarães Felix Lima Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0001-6592-8633
Fabiana Perez Rodrigues Bergamaschi Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0003-1820-1196
Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0003-2864-0539
Vivian Rahmeier Fietz Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v19i0.50154

Resumen

Introdução: a dermatite associada à incontinência (DAI) é uma inflamação da pele, relacionada ao contato com a umidade, frequente em pacientes com incontinência urinária e/ ou anal que constitui importante desafio no cuidado de enfermagem. Objetivo: identificar a prevalência pontual e as características da dermatite associada à incontinência (DAI) em pacientes adultos internados na clínica médica de um hospital geral. Método: estudo descritivo, de corte transversal,realizado com amostra não probabilística de pacientes incontinentes. Os dados foram coletados em 2 dias do mês de março de 2019, mediante entrevista, exame físico e consulta a prontuário,e analisados por meio de estatística descritiva simples. Resultados: constatou-se prevalência de dermatite associada à incontinência de 56,2% nos pacientes incontinentes.Entre os tipos de incontinência, identificou-se que 12,5%dos pacientes apresentavam incontinência urinária, 18,8% incontinência anal e 68,7% dupla incontinência. A DAI foi mais frequente em mulheres, acima de 70 anos de idade, com dupla incontinência. Conclusão: a prevalência de DAI na clínica médica do hospital em estudo é considerada elevada, sendo mais frequente a categoria 2, ou seja, com ruptura da pele associada a edema e eritema. Os achados suscitam a necessidade de maiores estudos, discussões e implementação de ações de educação permanente em saúde, sobretudo para o cuidado de enfermagem relacionado ao tema.

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Biografía del autor/a

Rafaela Cabral Belini, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil.

Jaqueline Aparecida dos Santos Sokem, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Mestre em Ensino em Saúde. Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil.

Fernanda Guimarães Felix Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil.

Fabiana Perez Rodrigues Bergamaschi, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Doutora. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil.

Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Doutora. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil.

Vivian Rahmeier Fietz, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Nutricionista. Doutora. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil.

Citas

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