<b>Obtenção de informações sobre violência sexual infantojuvenil entre universitários do Triângulo Mineiro / The acquisition of information on juvenile sexual violence by undergraduate students in the triangulo</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i4.21044

Fabíola Cardoso Clemente; Helena Hemiko Iwamoto; Fernanda Carolina Camargo; Joyce Mara Gabriel Duarte; Samantha da Silva e Cruz

doi:10.4025/ciencuidsaude.v12i4.21044

Fabíola Cardoso Clemente Enfermeira trainee do Hospital São Marcos – Uberaba/MG. Graduada pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM).
Helena Hemiko Iwamoto Enfermeira. Doutora em Enfermagem (USP/Ribeirão Preto). Professora Adjunta e Docente do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) em Atenção à Saúde da UFTM.
Fernanda Carolina Camargo Enfermeira. Doutoranda em Atenção à Saúde (UFTM). Professora Assistente Depto Medicina Social UFTM.
Joyce Mara Gabriel Duarte Enfermeira do Hospital de Clínicas da UFTM. Mestre em Atenção à Saúde (UFTM).
Samantha da Silva e Cruz Enfermeira. Graduada pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM).

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v12i4.21044

Resumen

Objetiva-se caracterizar jovens ingressantes em uma universidade pública do Triângulo Mineiro, Brasil, descrever como obtêm informações sobre violência sexual infantojuvenil, e discutir formas de acesso à temática durante a formação acadêmica. Trata-se de estudo exploratório, transversal, quantitativo-descritivo. Os dados foram coletados por questionário estruturado autoaplicável nas salas de aula da universidade em 2011. Participaram 946 estudantes (70,2% do total dos ingressantes), média de idade de 19,5 anos; 59,8% do sexo feminino, 93,7% solteiros, 79,0% cor da pele branca, maioria frequentou ensino médio em instituições privadas. Abuso sexual e pedofilia foram os temas mais conhecidos pelos universitários. Televisão e internet foram veículos de comunicação em que mais obtiveram informações sobre a temática. Apenas 40 estudantes haviam participado de cursos ou eventos que tratassem deste assunto. Identificaram diversas formas para abordagem da violência sexual infantojuvenil na formação acadêmica, como: estudos de caso, exibição e discussão de filmes, além das aulas expositivas. Canais de comunicação precisam ser estreitados entre as universidades e os jovens, no sentido de aprimorar as abordagens à violência sexual infantojuvenil. Esses resultados podem direcionar ações de maior diálogo entre academia, sociedade civil e poder público, que promovam abordagens mais efetivas no enfrentamento da violência sexual infantojuvenil.

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