Infecção relacionada à assistência à saúde e sepse na hospitalização em pediatria

Yngrid Fernandes   Silva; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla; Dayanne Cristina Zanfrille da Costa; Gilselena  Kerbauy; Patrícia Basso Squarça  Mendes

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55782

Yngrid Fernandes Silva Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0003-2251-2026
Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0001-8928-3366
Dayanne Cristina Zanfrille da Costa Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0003-3171-6311
Gilselena Kerbauy Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0002-1737-4282
Patrícia Basso Squarça Mendes Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0003-2216-5431

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55782

Palabras clave: Infección Hospitalaria, Sepsis, Niño, Pediatría

Resumen

Introdução: As infecções em pediatria são entraves no tratamento da criança hospitalizada, pois amplificam a morbidade e mortalidade, o tempo de permanência hospitalar, os custos e o sofrimento do paciente e sua família. Objetivo: investigar a frequência das infecções relacionadas à assistência à saúde e sepse em crianças hospitalizadas. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, prospectivo e analítico. Os dados clínico-epidemiológicos foram obtidos por meio de 173 prontuários físicos e os resultados das culturas e antibiogramas foram coletados nos respectivos prontuários eletrônicos dos pacientes. Os dados foram analisados via Microsoft Office Excel® e análise descritiva. Resultados: Identificou-se uma alta prevalência de infecções relacionadas à assistência à saúde com 31% (n= 54) e destas 55% desenvolveram sepse (n= 32). Conclusão: Os achados permitem uma reflexão das práticas assistenciais executadas, bem como medidas que podem ser adotadas para sua melhoria, visando a diminuição dos índices de infecção dentro dos serviços de saúde com ênfase na população pediátrica.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Yngrid Fernandes Silva, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Enfermeira Sênior no Hospital do Coração de Londrina.

Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Enfermagem em Saúde Pública, sub-área Saúde da Criança, pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (USP). Professor Associado do Departamento de Enfermagem da UEL.

Dayanne Cristina Zanfrille da Costa, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira Licenciada pela Universidade de São Paulo. Residente em Saúde da Criança pela residência de Enfermagem da UEL.

Gilselena Kerbauy, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Microbiologia. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Patrícia Basso Squarça Mendes, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Enfermagem. Enfermeira Coordenadora da Unidade Pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina.

Citas

Araújo LP, Mendonça AEO, Medeiros RA, Neto VLS, Nobre TTX, Costa IKF. Prevalence of health assistance infection in patients hospitalized in intensive therapy unit. Rev.Enfermeria Global. 2018; 52: 291 – 303. DOI: http://dx.doi.org/10.6018/eglobal.17.4.289311.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada a prática [Internet]. 2017 [citado 2021 jun 07]. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica/

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Medidas de prevenção relacionada à assistência à saúde [Internet]. 2017 [citado 2020 abr 21]. Disponível em:http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=pCiWUy84%2BR0%3D

Azevedo PMC, Souza TM, Almeida CPB. Prevenção de infecção hospitalar em unidades de internação pediátrica: uma revisão da literatura. Rev. Saúde. Com. 2016; 12(3): 656-665. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/428.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar [Internet]. 2005 [citado 2021 jun 07]. Disponível em: http://ccihadm.med.br/legislacao/Pediatria_prevencao_e_controle_de_infeccao_ANVISA.pdf.

Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Campanha de sobrevivência a sepse protocolo clínico pediátrico [Internet]. 2019 [citado 2020 abr 21]. Disponível em: https://ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/pediatria/protocolo-de-tratamento-pediatria.pdf.

Weiss SL, Peters MJ, Alhazzani W, Agus MS, Flori HR, Inwald DP, et al. Surviving sepsis campaign international guidelines for the management of septic shock and sepsis-associated organ dysfunction in children. PediatricCriticalCare Medicine. 2020, 46 (1):10-67. DOI: https://doi.org/10.1097/PCC.0000000000002198.

Garcia PCR, Tonial, CT, Piva JP. Septic shock in pediatrics: the state-of-the-art. Jornal de Pediatria. 2020, 96: 87-98. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.10.007.

Souza DCD, Brandão MB, Piva JP. Da Conferência Internacional de Sepse em Pediatria 2005 ao Consenso Sepsis-3. Rev. bras. ter. intensiva. 2018; 30 (1): 1-5. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.10.007.

Freire ILS, Menezes LCC, Sousa NML, Araújo RO, Vasconcelos QLDAQ, Torres GV. Epidemiologia das infecções relacionadas à assistência à saúde em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev. Brasileira de Ciências da Saúde. 2013; 11 (35): 9-15. DOI: https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1675.

Martins ALO, Treviso FS. Internações hospitalares por pneumonia em crianças menores de cinco anos de idade em um hospital no Sul do Brasil. Rev. AMRIGS. 2013; 57(4): 304-08. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-847548?lang=pt.

Pedraza DF, Araujo EMN. Internações das crianças brasileiras menores de cinco anos: revisão sistemática da literatura. Epidemiol. Serv. Saúde. 2017; 26 (1): 169-182. DOI: https://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742017000100018.

Araujo VLL, Moura MCL, Silva RP, Alencar MFB, Morais EJS, Silva MJS, et al. Causas de internação hospitalar das crianças de 0 a 9 anos no estado do Piauí: análise descritiva. Braz. J. Surg. Clin. Res. 2019; 27 (2): 20-24. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190704_104645.pdf

Achieta DW, Matos FGOA, Alves DCI, Santos RP, Oliveira JLC, Molin TD. Caracterização das infecções de sítio cirúrgico em um hospital público de ensino na cidade de Cascavel, Paraná. Rev. Vigil. sanit. Debate. 2019; 7 (3): 31-36. DOI: https://doi.org/10.22239/2317-269x.01277.

Pedro TCS, Morcillo AM, Baracat ECE. Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva. Rev. Brasileira de Terapia Intensiva. 2015; 27 (3): 240-46. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-507X.20150044.

Medeiros FVA, Alves VH, Valete COS, Paiva ED, Rodrigues DP. A correlação entre procedimentos invasivos e a ocorrência sepse neonatal. Act, Paul Enferm. 2016; 29 (5): 573-78. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-0194201600079.

Cunha, BSES, Andrade, LFS.A atuação do enfermeiro na prevenção de infecção hospitalar em UTI adulto. Enfermagem Brasil. 2011; 10 (2). DOI: https://doi.org/10.33233/eb.v10i2.3843.

Sanches CT, Albanese SPR, Moraes URO, Grion CMC, Kerbauy G, DessuntiEM.Sepse: Avaliação da qualidade do atendimento do atendimento em setor de urgência e emergência. Cienc. Cuid. Saúde. 2020; 19. DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v19i0.48588.