Mulheres com câncer ginecológico: significado da braquiterapia

Luciana  Martins da Rosa; Érica  Bernardes Duarte; Maria Eduarda Hames; Vera Radünz; Mirella Dias; Camila Beltrame Bagio; Maria Angélica Arzuaga

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.56295

Luciana Martins da Rosa Universidade Federal de Santa Catarina
Érica Bernardes Duarte Prefeitura Municipal de Florianópolis
Maria Eduarda Hames Universidade Federal de Santa Catarina
Vera Radünz Universidade Federal de Santa Catarina
Mirella Dias Universidade do Estado de Santa Catarina
Camila Beltrame Bagio Policlínica Municipal de Palhoça
Maria Angélica Arzuaga Faculdade de Enfermería da Universidad de Antioquia

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.56295

Resumen

Objetivo: conhecer o significado da braquiterapia em mulheres com câncer ginecológico. Métodos: pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada com 32 mulheres, submetidas à braquiterapia em instituição oncológica de Santa Catarina, Brasil. Na coleta de dados, entre setembro de 2017 e julho de 2018, aplicou-se entrevista semiestruturada. As comunicações foram submetidas à análise de conteúdo, incluindo regras de enumeração para análise dos dados sociodemográficos, clínicos e para quantificação dos relatos agrupados. Publicações relacionadas com o tema e a Teoria do Conforto sustentaram teoricamente a inferência dos dados. Emergiram cinco categorias temáticas, neste artigo apresentam-se três. Resultados: a categoria “O medo e as crenças pessoais no enfrentamento do câncer ginecológico e da braquiterapia” destaca o medo da morte, o desejo pela cura e o apego à família e à religiosidade; “Medo do tratamento e desconfortos relacionados” retrata as alterações relacionadas aos contextos físico, psicológico e ambiental; “Dor como significado” revela a percepção dolorosa sentida pelas mulheres em decorrência da doença ou da braquiterapia. Conclusão: conhecer o significado da braquiterapia permite que os enfermeiros possam repensar a coleta de dados e o planejamento de enfermagem para melhor educação em saúde e redução dos desconfortos.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Luciana Martins da Rosa, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Érica Bernardes Duarte, Prefeitura Municipal de Florianópolis

Enfermeira. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Maria Eduarda Hames, Universidade Federal de Santa Catarina

Acadêmica de Enfermagem. UFSC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Vera Radünz, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. UFSC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Mirella Dias, Universidade do Estado de Santa Catarina

Fisioterapeuta. Centro de Pesquisas Oncológicas. Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.

Camila Beltrame Bagio, Policlínica Municipal de Palhoça

Enfermeira. Policlínica Municipal de Palhoça. UFSC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Maria Angélica Arzuaga, Faculdade de Enfermería da Universidad de Antioquia

Enfermeira. Faculdade de Enfermería da Universidad de Antioquia. Medellín, Colômbia.

Citas

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (BR). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro (RJ): INCA; 2019.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (BR). Integrador RHC. 2020 [citado em 22 jan 2021] Disponível em: https://irhc.inca.gov.br/RHCNet/consultaTabulador.action?url=%2FRHCNet%2FconsultaTabulador.action&webwork.valueStack=com.opensymphony.xwork.util.OgnlValueStack%401230c95.

Sarenac TM, Mikov M. Cervical cancer, different treatments and importance of bile acids as therapeutic agents in this disease. Front Pharmacol. 2019; 10(484):1-29. doi: http://dx.doi.org/10.3389/fphar.2019.00484.

Drokow EK, Zi L, Qian H, Xu L, Foli F, Ahmed HAW, et al. Tolerability, efficacy and feasibility of concurrent gemcitabine and cisplatin (CGP) combined with intensity modulated radiotherapy for loco-regionally advanced carcinoma of the cervix. J Cancer. 2020; 11(9):2632-8. doi: http://dx.doi.org/10.7150/jca.40276.

Tomasevic A, Karapandzic VP, Rundic SS, Vuckovic S, Milenkovic P, Gavrilovic D, et al. 3D MRI-based evaluation of the 2D brachytherapy planning in patients with advanced cervical cancer: an analysis of the delivered dose. J BOUN [Internet]. 2020 [cited 2021 Jan 26]; 25(1):108-15. Available from: https://www.jbuon.com/archive/25-1-108.pdf.

Dang YZ1, Li P1, Li JP1, Bai F1, Zhang Y1, Mu YF, et al. The efficacy and late toxicities of computed yomography-based brachytherapy with intracavitary and interstitial technique in advanced cervical Cancer. J Cancer. 2018; 9(9):1635-41. doi: http://dx.doi.org/10.7150/jca.23974.

Panzetti TMN, Campos CB, Ribeiro TLC. Profile of nursing research on the quality of life women with cervical cancer. J. Health Biol Sci. 2019; 7(3):271-6. doi: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2418.p271-276.2019.

Thakur P, Dogra E, Gupta M, Negi RR, Fotedar V, Thakur S, et al. Comparison of iso-effective and cost-effective high-dose-rate brachytherapy treatment schedules in cervical cancer – regional cancer center experience. J Contemp Brachytherapy. 2019; 11(5):428-35. doi: http://dx.doi.org/10.5114/jcb.2019.88329.

Delishaj D, Barcellini A, D'Amico R, Ursino S, Pasqualetti F, Fumagalli IC, et al. Vaginal toxicity after high-dose-rate endovaginal brachytherapy: 20 years of results. J ContempBrachytherapy. 2018; 10(6):559-66. doi: http://dx.doi.org/10.5114/jcb.2018.79713.

Araújo CRG de, Rosas AMMTF, Menezes HF de, Pinto ACS, Rodrigues BMRD. The phenomenon lived by women in nursing consultation in the gynecological brachytherapy. Texto Contexto Enferm. 2017; 26(2): e00140016. doi: https://doi.org/10.1590/0104-07072017000140016.

Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2016.

Romano KD, Hill C, Trifiletti DM, Peach MS, Horton BJ, Shah N, et al. High dose-rate tandem and ovoid brachytherapy in cervical cancer: dosimetric predictors of adverse events. Pan Afr Med J. 2018; 13(129):1-10. doi: https://doi.org/10.1186/s13014-018-1074-2.

Rubinsak LA, Kang L, Fields EC, McGuire WP, Temkin SM. Treatment-related radiation toxicity among cervical cancer patients. Int J GynecolCancer. 2018; 28(7):1387-93. doi: https://doi.org/10.1097/IGC.0000000000001309.

Mahantshetty U, Gudi S, Singh R, Sasidharan A, Sastri SC, Gurram L, et al. Indian brachytherapy society guidelines for radiotherapeutic management of cervical cancer with special emphasis on high-dose-rate brachytherapy. J ContempBrachytherapy. 2019; 11(4):293-306. doi: https://doi.org/10.5114/jcb.2019.87406.

Hammerschmidt KSA, Rosa LM, Alvarez AM, Radunz V, Tomasi AVR, Valcarenghi RV. Sexual behavior of women in radiotherapy treatment. CiêncCuidSaúde. 2016; 15(1):194-201. doi: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v15i1.25064.

Araújo CRG, Rosas AMMTF, Menezes HF, Cunha ALCC, Santiago AS, Rodrigues BMRD. O significado da dor para mulheres em braquiterapia ginecológica: Abordagem fenomenológica na consulta de enfermagem. Rev Fund Care. 2018; 10(3):612-18. doi: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i3.612-618.

Ehlers A, Makanjee CR. Exploration of gynaecological cancer high dose-rate brachytherapy treatment: a pilot study. Pan Afr Med J. 2018; 30(27); 291-95. doi: https://doi.org/10.11604/pamj.2018.30.27.14608.

Pellizzon ACA. Pain relief procedures before high-dose-rate brachytherapy for non-surgical treatment of cervix cancer. J ContempBrachytherapy. 2018; 10(6):567-9. doi: https://doi.org/10.5114/jcb.2018.81027.

Soares MLA, Trezza MCSF, Oliveira SMB de, Melo GC de, Lima KRS, Leite JL. The healing cost: comfort and discomfort experiences of women undergoing brachytherapy. Esc Anna Nery. 2016; 20(2): 317-23. doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20160043.

Kolcaba K. Comfort theory and practice: a vision for holistic health care and research. New York: Springer PublishingCompany; 2003.

Matos SRL, Cunha MLRCM, Podgaec S, Weltman E, Centrone AFY, Mafra ACCN. Consensus for vaginal stenosis prevention in patients submitted to pelvic radiotherapy. PLoS One. 2019; 14(8):e0221054. doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0221054.

Silva AAL, Rosa LM, Schoeller SD, Radünz V, Martins MM, Martins HIV, et al. Sociodemographic and clinical profile of women with cancer in the genital tract who underwent radiation therapy. CogitareEnferm. 2019; 24: e58467. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.58467.

Bedell SL, Goldstein LS, Goldstein AR, Goldstein AT. Cervical cancer screening: past, present and future. Sex Med Rev. 2020; 8(1):28-37. doi: https://doi.org/10.1016/j.sxmr.2019.09.005.

Correia RA, Bonfim CV, Ferreira DKS, Furtado BMASM, Costa HVV, Feitosa KMA, et al. Quality of life after treatment for cervical cancer. Esc Anna Nery. 2018; 22(4):e20180130. doi: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0130.