Estimación de riesgo de enfermedades cardiovasculares entre adultos indígenas de la etnia Krenak, Minas Gerais, Brasil

Palabras clave: Factores de Riesgo; Enfermedades Cardiovasculares; Indios Sudamericanos; Enfermería de Salud Comunitaria.

Resumen

Objetivo: estimar el riesgo de las enfermedades cardiovasculares a los indígenas Krenak por medio de la Puntuación de Riesgo Cardiovascular de Framingham. Metodología: estudio epidemiológico transversal realizado con indígenas de 30 a 74 años, en Tierra Indígena localizada en la región este de Minas Gerais, Brasil. Los datos recolectados fueron: peso y altura para calcular el IMC, medición de la presión arterial y glucemia capilar casual, sexo, edad y tabaquismo. El riesgo cardiovascular estimado en 10 años fue calculado a partir del algoritmo de Puntuación de Framingham. Además, se han calculado el riesgo cardiovascular normal, el riesgo cardiovascular óptimo y la edad cardiovascular. La muestra fue caracterizada con la presentación de las frecuencias absolutas y relativas de las variables que componen la puntuación de riesgo cardiovascular de Framingham, estratificada por sexo. Resultados: se observó que el riesgo cardiovascular en 10 años entre los indígenas Krenak fue superior al riesgo normal, así como la edad cardiovascular fue mayor que la edad cronológica, aunque la mayoría de la muestra presentó un bajo riesgo cardiovascular en 10 años, sin diferencia estadística entre los sexos. Conclusión: a pesar de la predominancia de bajo riesgo cardiovascular en 10 años entre los indígenas Krenak, el resultado de la edad cardiovascular superior a la edad cronológica puede ocasionar morbimortalidad por enfermedades cardiovasculares a lo largo del tiempo en esa población.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Cristiane Alvarenga Chagas, Universidade Federal de Minas Gerais

Nutricionista. Mestre em Nutrição e Saúde. Nutricionista da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Ricardo Américo Ribeiro de Sá, Hospital Santa Casa de Belo Horizonte

Enfermeiro. Mestre em Saúde e Enfermagem. Coordenador do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Santa Casa de Belo Horizonte

Teresa Gontijo de Castro, Universidade de Auckland, Nova Zelândia

Nutricionista. Doutora em Saúde Pública. Pesquisadora Senior da Universidade de Auckland, Nova Zelândia

Aline Elizabeth da Silva Miranda, Faculdade Senac Minas

Nutricionista. Doutorado em Enfermagem. Professora adjunta da Faculdade Senac Minas, Minas Gerais, Brasil

Maurício Soares Leite, Universidade Federal de Santa Catarina

Nutricionista. Doutor em Saúde Pública. Professor Associado do Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Santa Catarina

Adriano Marçal Pimenta, Universidade Federal do Paraná

Enfermeiro. Doutor em Saúde e Enfermagem. Professor associado III do Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Paraná

Citas

Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2021; 116(3):516-658. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20201238.

Framingham Heart Study. Framingham Heart Study - Cardiovascular Disease (10-year risk). [Internet]. Framingham: National Heart, Lung, and Blood Institute; 2018 [cited 2022 Dez 12]. Available in: https://framinghamheartstudy.org/fhs-risk-functions/cardiovascular-disease-10-year-risk/

McGee M, Sugito S, Sverdlov. Cardiovascular outcomes in indigenous Australians: A National Gap. Heart Lung Circ. 2019; 28(6):825-26. DOI: https://doi.org/10.1016/j.hlc.2019.04.001.

Indigenous Peoples. Sttil among the poorest of the poor. [Internet]. Washington, DC: The World Bank; 2011 [cited 2022 Dez 12]. Available in: http://documents.worldbank.org/curated/en/144831468330276370/Still-among-the-poorest-of-the-poor

Kshatriya, GK. Acharya, SK. Triple Burden of Obsety, Undernutrition, and Cardiovascular Disease Risk among Indian Tribes. PLoS One. 2016; 11(1): e0147934. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0147934.

Silva IP, Oliveira JRS, Santos BS, Fonseca CSM, Lima VLM. Principais fatores relacionados ao risco cardiovascular de Populações Indígenas do Brasil. Research, Society and Development. 2021; 10(9):1-12. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18254.

Santos KM, Tsutsui ML, Galvão PP, Mazzucchetti L, Rodrigues D, Gimeno SG. Grau de atividade física e síndrome metabólica: um estudo transversal com indígenas Khisêdjê do Parque Indígena do Xingu, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2012; 28(12):2327-2338,. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012001400011.

Gimeno SG, Rodrigues D, Pagliaro H, Cano EM, Lima EE, Baruzzi RG. Perfil metabólico e antropométrico de índios Aruák: Mehináku, Waurá e Yawalapití, Alto Xingu, Brasil Central, 2000/2002. Cadernos de Saúde Pública. 2007; 23(8):1946-1954. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000800021

Cardoso A, Mattos I, Koifman R. Doenças cardiovasculares na população Guaraní-Mbyá do Estado do Rio de Janeiro Prevalence of risk factors for cardiovascular disease in the Guaraní-Mbyá. Cad. Saúde Pública. 2001; 17(2):345-354. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000200009

Soares LP, Fabbro AL, Silva AS, Sartorelli DS, Franco LF, Kuhn PC et al. Cardiovascular Risk in Xavante Indigenous Population. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2018; 110(6):542-550. DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20180090

Sombra NM, Gomes HLM, Almeida GS, Souza Filho ZA, Toledo NN. High blood pressure levels and cardiovascular risk among Munduruku indigenous people. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2021; 29:e3477. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.4970.3477

Chagas CA, Castro TG, Leite MS, Viana MA, Beinner MA, Pimenta AM. Prevalência estimada e fatores associados à hipertensão arterial em indígenas adultos Krenak do Estado de Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2020; 36(1):2-14. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00206818

Rocha AK, Bós AJ, Huttner E, Machado DC. Prevalência da síndrome metabólica em indígenas com mais de 40 anos no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2011; 20(1):41-50. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2011.v29n1/41-45/pt

Oliveira GF, Oliveira TR, Rodrigues FF, Corrêa LF, Ikejiri AT, Casulari LA. Prevalência de diabetes melito e tolerância à glicose diminuída nos indígenas da Aldeia Jaguapiru, Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública. 2011; 29(5):315-321. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2011.v29n5/315-321/pt

Alves FTA, Prates EJS, Carneiro LHP, Nogueira de Sá ACM, Pena ED, Malta DC. Mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil nos anos 2000, 2010 e 2018. Saúde Debate. 2021; 45(130):691-706. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104202113010

Tran-Duy A, McDermott R, Knight J, Hua X, Barr ELM, Arabena K, et al. Development and Use of Prediction Models for Classification of Cardiovascular Risk of Remote Indigenous Australians. Heart Lung Circ. 2020; 29(3):374-383. DOI: https://doi.org/10.1016/j.hlc.2019.02.005.

Arnett DK, Blumenthal RS, Albert MA, Buroker AB, Goldberger ZD, Hahn EJ, et al. ACC/AH Guideline on the Primary Prevention of Cardiovascular Disease: Executive Summary: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Pratice Guideline. Circulation. 2019; 140(11):563-595. DOI: https://doi.org/10.1161/CIR.0000000000000677.

Zhiqiang Wang, Wendy E Hoy. Is the Framingham coronary heart disease absolute risk function applicable to Aboriginal people?. Med J Aust. 2005; 182(2):66-69. DOI: https://doi.org/10.5694/j.1326-5377.2005.tb06577.x.

Povos Indígenas no Brasil. Krenak. Instituto Socioambiental. [Internet]. [atualizado em 2021 Jan. 21; citado em 2023 Mar. 04]. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Krenak

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Atenção Primária à Saúde e Informações Antropométricas. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2020. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Pesquisa-Nacional-de-Saude-2019.pdf

Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes; 2019. DOI: https://doi.org/10.29327/557753.

Alencar AKN, Wang H, Oliveira GMM, Sun X, Zapata-Sudo G, Groban L. Relações entre a redução de estrogênio, obesidade e insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada. Arq Bras Cardiol. 2021;117(6):1191-1201. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20200855

Oliveira AC, Barroso WKS. Rigidez arterial – um novo fator de risco cardiovascular. Rev Bras Hipertens. 2022; 27(1):13-7. DOI: https://doi.org/10.47870/1519-7522/2020270113-7

Toledo, N. N. Fatores de risco cardiovascular: diferenças entre grupos étnicos. Rev Brasileira de Enfermagem. 2020; 73(4):1-6. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0918.

Passinho RS, Pereira RSF, Pimenta AM. Fatores associados ao alto risco cardiovascular segundo o Escore de Framingham: Revisão Integrativa. Cienc Cuid Saude. 2023;22:e64364. DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v22i0.64364.

Publicado
2023-04-24
Cómo citar
Chagas, C. A., Sá, R. A. R. de, Castro, T. G. de, Miranda, A. E. da S., Leite, M. S., & Pimenta, A. M. (2023). Estimación de riesgo de enfermedades cardiovasculares entre adultos indígenas de la etnia Krenak, Minas Gerais, Brasil. Ciência, Cuidado E Saúde, 22. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v22i0.66008
Sección
Articulo originale