Fatores relacionados à adesão ao tratamento farmacológico por idosos na Atenção Primária à Saúde

Heloá Costa Borim Christinelli; Claudinei Borsato Gonçalves; Maria Antonia Ramos Costa; Dandara Novakowski Spigolon; Élen Ferraz Teston; Kely Paviani Stevanato; Carlos Alexandre Molena Fernandes

doi:10.4025/ciencuidsaude.v19i0.48105

Heloá Costa Borim Christinelli Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0003-0772-4194
Claudinei Borsato Gonçalves Prefeitura Municipal de Paranavaí https://orcid.org/0000-0001-5135-2397
Maria Antonia Ramos Costa Universidade Estadual do Paraná https://orcid.org/0000-0001-6906-5396
Dandara Novakowski Spigolon Universidade Estadual do Paraná https://orcid.org/0000-0002-9615-4420
Élen Ferraz Teston Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0001-6835-0574
Kely Paviani Stevanato Universidade Estadual do Paraná https://orcid.org/0000-0003-1872-8246
Carlos Alexandre Molena Fernandes Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-4019-8379

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v19i0.48105

Palavras-chave: Serviços de Saúde para Idosos. Saúde do Idoso. Adesão à Medicação. Conhecimento do Paciente sobre a Medicação.

Resumo

Objetivo: identificar os fatores relacionados à adesão ao tratamento farmacológico por idosos na Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo descritivo desenvolvido junto a uma equipe da Estratégia Saúde da Família, em um município do noroeste do Paraná. Os dados foram coletados nos meses de junho e julho de 2018, por meio de questionário aplicado no momento da visita domiciliar. Posteriormente, os dados foram registrados, organizados em planilhas e submetidos à estatística descritiva. Resultados: Dentre os 118 idosos participantes, 61,1% eram do sexo feminino, 78,8% tinham entre 60 e 69 anos, 59,3% possuíam até oito anos de estudo, 12,2% apresentavam alguma deficiência física, 9,7% necessitavam de auxílio para utilizar medicamentos, 60,1% faziam uso da medicação conforme prescrição médica, 12,1% já fez uso de medicamento trocado, 39,8%, utilizavam de 1 a 3 medicamentos prescritos pelo médico, 50% relataram automedicação, 84,7% relataram conhecimento da indicação de todos os medicamentos, 5,1% indicaram que a maior dificuldade para aderir ao tratamento é o medicamento não ser fornecido gratuitamente. Conclusão: Diante dos fatores destacados pelos participantes como influentes na adesão ao tratamento medicamentoso, torna-se necessário que profissionais e gestores estabeleçam conjuntamente estratégias para facilitar o acesso aos medicamentos necessários para os idosos.

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Biografia do Autor

Heloá Costa Borim Christinelli, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá; Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Claudinei Borsato Gonçalves, Prefeitura Municipal de Paranavaí

Enfermeiro. Prefeitura Municipal de Paranavaí.

Maria Antonia Ramos Costa, Universidade Estadual do Paraná

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR).

Dandara Novakowski Spigolon, Universidade Estadual do Paraná

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem da UNESPAR.

Élen Ferraz Teston, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira.Doutora em Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul , Departamento de Enfermagem.

Kely Paviani Stevanato, Universidade Estadual do Paraná

Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem da UNESPAR.

Carlos Alexandre Molena Fernandes, Universidade Estadual de Maringá

Educador Físico.Doutor em Ciências Farmacêuticas. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UEM.

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