Conhecimentos de funcionários de creches sobre primeiros socorros com crianças antes e após treinamento ativo

Maria Wiliane  do Nascimento Cunha; Moniery  da Silva Santos; Deborah Danielle Tertuliano  Marinho e Albuquerque; Anny Giselly  Milhome da Costa Farre; Ingrede Tatiane Serafim Santana

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.54591

Maria Wiliane do Nascimento Cunha Universidade Federal de Sergipe (UFS) https://orcid.org/0000-0001-6815-4776
Moniery da Silva Santos Universidade Federal de Sergipe (UFS) https://orcid.org/0000-0002-4626-8462
Deborah Danielle Tertuliano Marinho e Albuquerque Universidade Federal de Sergipe (UFS) https://orcid.org/0000-0001-8251-5240
Anny Giselly Milhome da Costa Farre Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-0676-4090
Ingrede Tatiane Serafim Santana Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-2980-6302

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.54591

Palavras-chave: Primeiros Socorros, Educação em Saúde, Creches, Professores Escolares, Conhecimento

Resumo

Objetivo: identificar mudanças no conhecimento de funcionários de creches após intervenção educacional ativa em primeiros socorros com crianças no ambiente escolar. Método: estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, com grupo único de comparação composto por 134 funcionários das seis creches públicas de um município brasileiro, mediante adesão voluntária ofertada a toda população do estudo. O treinamento em primeiros socorros contou com 16 horas/aula e utilizou métodos ativos de aprendizagem. Um questionário fechado com nove situações simuladas avaliou o conhecimento antes/após. Utilizou-se o software R Core Team 2020, nível de significância 5% e o teste não paramétrico de McNemar para efeito da intervenção. Resultados: houve um aumento estatisticamente significativo de acertos após o treinamento nos seguintes assuntos: parada cardiorrespiratória; convulsão; engasgo; choque elétrico; trauma, queda; hemorragia; e intoxicação. As principais diferenças nos acertos antes e após foram engasgo (77,6% para 98,5%), trauma (75,3% para 94,7%), intoxicação por ingestão (70,8% para 86,5%) e convulsão (87,3% para 98,5%). Conclusões: o treinamento ampliou conhecimentos acerca de todas as temáticas, com exceção de queimaduras (p=0,248). O contexto sociocultural deve ser considerado, bem como a carga horária distribuída entre teoria e práticas. Os enfermeiros podem ser os profissionais de referência para ministrar tais cursos.

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Biografia do Autor

Maria Wiliane do Nascimento Cunha, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Enfermeira. Mestre, Prefeitura Municipal de Itabaiana. Itabaiana, SE, Brasil.

Moniery da Silva Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Enfermeira. Mestranda, Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe (UFSE). São Cristóvão, SE, Brasil.

Deborah Danielle Tertuliano Marinho e Albuquerque, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Enfermeira. Doutoranda, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFSE. Aracaju, SE, Brasil

Anny Giselly Milhome da Costa Farre, Universidade Federal de Sergipe

Enfermeira. Doutora, Departamento de Enfermagem da UFSE. Lagarto, SE, Brasil

Ingrede Tatiane Serafim Santana, Universidade Federal de Sergipe

Enfermeira. Doutoranda, Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas. São Cristóvão, SE, Brasil

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