Prevalência do consumo de bebidas alcoólicas e fatores associados em população adulta

Giovanna Vitória Aragão de Almeida  Santos; Claudete Ferreira de Souza  Monteiro; Fernando José Guedes da Silva  Júnior; Larissa Alves de Araújo  Lima; Lorena Uchoa Portela  Veloso; Marcos Vitor Silva  Rocha

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.58462

Giovanna Vitória Aragão de Almeida Santos Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-7499-2749
Claudete Ferreira de Souza Monteiro Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0003-0902-3340
Fernando José Guedes da Silva Júnior Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0001-5731-632X
Larissa Alves de Araújo Lima Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-8590-9824
Lorena Uchoa Portela Veloso Universidade Estadual do Piauí https://orcid.org/0000-0002-8062-3624
Marcos Vitor Silva Rocha Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-7463-3826

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.58462

Palavras-chave: Consumo de Bebidas Alcoólicas, Alcoolismo, Bebedeira, Assistência à saúde mental, Estudos transversais

Resumo

Objetivo: estimar a prevalência do consumo de álcool e fatores associados em população adulta, assistida na Atenção Primária à Saúde, de uma capital do Nordeste brasileiro. Método: estudo de corte transversal, realizado com 391 adultos, faixa etária de 20 a 59 anos, atendidos pelas Equipes de Saúde da Família do Município de Teresina, Piauí. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas estruturadas no período de Abril a Julho de 2019 e analisados no SPSS versão 20.0. Resultados: a amostra foi composta majoritariamente por mulheres, idade de 30 a 39 anos, escolarizados, mas sem trabalho, com filhos, e religiosos. A prevalência do consumo de álcool foi de 59,3%, dos quais 15,3% fizeram uso de risco, 2,1% uso nocivo e 3,1% apresentaram possível dependência. Houve associação estatisticamente significativa entre consumo de álcool e as variáveis independentes: sexo, faixa etária e trabalho. Conclusão: os resultados mostram elevada prevalência do consumo de álcool associado a homens, apesar da predominância de mulheres, adultos jovens e com trabalho. Considerando os malefícios que o consumo nocivo provoca, destaca-se a importância da aplicação rotineira de instrumentos durante as consultas realizadas na Atenção Primária que identifiquem o padrão de consumo de álcool, permitindo uma intervenção precoce e eficaz.

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Biografia do Autor

Giovanna Vitória Aragão de Almeida Santos, Universidade Federal do Piauí

Graduanda em Enfermagem - Universidade Federal do Piauí (UFPI). Teresina, PI, Brasil.

Claudete Ferreira de Souza Monteiro, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Coordenadora da Pós-graduação em Saúde da Família/Renasf/Fiocruz/UFPI. Teresina, PI, Brasil.

Fernando José Guedes da Silva Júnior, Universidade Federal do Piauí

Enfermeiro. Pós-Doutor em Enfermagem. Docente da graduação em Enfermagem (UFPI) e do programa de Pós-graduação em Saúde da Família RENASF/Fiocruz/UFPI. Teresina, PI, Brasil.

Larissa Alves de Araújo Lima, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Enfermeira na Secretaria Municipal de Saúde – Natal/RN. Teresina, PI, Brasil.

Lorena Uchoa Portela Veloso, Universidade Estadual do Piauí

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí. Teresina, PI, Brasil.

Marcos Vitor Silva Rocha, Universidade Federal do Piauí

Graduando em Enfermagem – UFPI. Teresina, PI, Brasil.

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