Ocorrência de eventos adversos em unidade de terapia intensiva no Sul da Bahia, Brasil

Mariane Oliveira Costa; Talita Machado  Levi; David  Ohara; Flávia Azevedo De Mattos Moura  Costa; Alba Lúcia Santos Pinheiro; Itala Paris de Souza

doi:10.4025/ciencuidsaude.v24i1.72437

Mariane Oliveira Costa Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0002-4215-8151
Talita Machado Levi Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0003-4906-9757
David Ohara Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0003-0477-8234
Flávia Azevedo De Mattos Moura Costa Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0002-2849-9232
Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0003-4481-1369
Itala Paris de Souza Universidade Estadual de Santa Cruz https://orcid.org/0000-0002-9780-4974

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v24i1.72437

Palavras-chave: Segurança do Paciente, Unidade de Terapia Intensiva, COVID-19

Resumo

Objetivo: analisar as correlações entre os eventos adversos (EA) e as variáveis relacionadas ao perfil dos pacientes de unidades de terapia intensiva (UTI) geral e COVID-19. Método: pesquisa epidemiológica descritiva que incluiu os pacientes internados em UTI de um serviço do sul da Bahia, no Brasil. Foram analisados 399 prontuários, de março a outubro de 2020. Resultados: as maiores ocorrências identificadas foram lesões por pressão (54,2% UTI geral, 46,1% UTI COVID-19) e perda de dispositivos (40,7% UTI geral; 46,3% UTI COVID-19). Nas duas unidades, a ocorrência de EA foi positivamente correlacionada com o tempo de internamento (UTI geral: r = 0,314, p < 0,001; UTI COVID-19: r = 0,230, p < 0,001) e negativamente com a média de pontuação da escala de Braden (UTI geral: r = 0,197, p = 0,03; UTI COVID-19: r = -223, p = 0,03). Conclusão: a análise apontou LPP e perda de dispositivos como EA mais frequentes, relacionados ao tempo de internação e à média Braden. Na UTI geral, idade e maior risco de LPP na admissão foram relevantes; na UTI COVID-19, destacou-se a rápida evolução para gravidade. O estudo reforça a necessidade de fortalecer a cultura de segurança do paciente para melhorar a assistência prestada.

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Biografia do Autor

Mariane Oliveira Costa, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira, Mestra em Enfermagem

Talita Machado Levi, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira, Doutora em Enfermagem

David Ohara, Universidade Estadual de Santa Cruz

Educador Físico, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Flávia Azevedo De Mattos Moura Costa, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira, Doutora, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira, Doutora, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Itala Paris de Souza, Universidade Estadual de Santa Cruz

Enfermeira, Doutora, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

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