Novela gráfica memorialística y escrituras de la vida trans: la autorrepresentación transmasculina en Monstrans, de Lino Arruda

Palabras clave: Banda dibujada, Novela gráfica memorialística, Autorrepresentación, Escrituras de la vida trans, Transmasculinidad, Lino Arruda

Resumen

Este artículo está dedicado a discutir cómo la posibilidad de producir las propias historias y narrar las propias experiencias posibilita la percepción de la pluralidad de experiencias de las personas transgénero. Centrándonos en el escenario del cómic memorialista, evaluamos la madurez de este medio para, en secuencia, presentar un breve análisis de Monstrans: experimentando horrormónios, novela gráfica autobiográfica del historietista brasileño Lino Arruda, abordando tanto las diferentes formas en que el autor construye visualmente su autorrepresentación y la forma en que recorta y estructura momentos de su vida.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Mateus Yuri Passos, Universidad Metodista de São Paulo

Doctor en Teoría e Historia de la Literatura por la Unicamp, realizó una pasantía posdoctoral en el Programa de Posgrado en Comunicación de la Faculdade Cásper Líbero. Profesor del Programa de Posgrado en Comunicación Social de la Universidad Metodista de São Paulo. Líder del grupo de investigación CENA (Comunicación, Enunciación y Narrativas).

Miguel Trombini, Universidad Metodista de São Paulo

Estudiante de maestría en Comunicación Social de la Universidad Metodista de São Paulo. Licenciado en Periodismo por la misma institución. Miembro del grupo de investigación MAC - Mídia, Arte e Cultura.

Citas

ADICHIE, Chimamanda. O Perigo de uma História Única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

ARRUDA, Lino. Monstrans: experimentando horrormônios. Campinas: Ed. do Autor, 2021.

BACKER, Joris Bas. Kisses for Jet: a coming-of-gender story. London: Nobrow, 2022.

BAGAGLI, Beatriz P. A diferença trans no gênero para além da patologização. Periódicus, v.1, n.5, p.87-100, 2016.

BARROS, Myriam Moraes Lins de. Memória, Experiência e Narrativa. Revista Iluminuras. Porto Alegre, v. 12, n. 29, p. 4-17, jul./dez., 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/25339/pdf_1

BENJAMIN, Walter. O anjo da História. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998

BUTLER, Judith. Desfazendo gênero. São Paulo: Editora Unesp, 2022

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismos e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CAGNIN, Antonio Luiz. Quadrinhos: Linguagem e Semiótica. São Paulo: Criativo, 2015.

CARACCIOLO, Marco. The Experientiality of Narrative: An Enactivist Approach. Berlin: Walter de Gruyter, 2014.

CARRIER, David. The aesthetics of comics. Pennsylvania: Pennsylvania University Press, 2000.

CHINEN, Nobu (Org.); RAMOS, Paulo (Org.); VERGUEIRO, Waldomiro (Org.). Enquadrando o Real – Ensaios sobre Quadrinhos (Auto)Biográficos, Históricos e Jornalísticos. São Paulo: Criativo, 2016.

CHU, Erica. Potential for healing and harm: teaching trans narratives to trans students. a|b: Auto|biography Studies, v.34, n.1, p.137-140, 2019.

DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

DELGADO, História oral e narrativa:tempo, memória e identidades. História Oral, v. 6, p. 9-25, 2003. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/62/54

FERREIRA, Amauri Carlos; GROSSI, Yanne de Souza. Razão narrativa:significado e memória. História Oral, v. 4, p. 25-38, 2001. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/33/27

FERREIRA, Marieta de Moraes. História, tempo presente e história oral. Topoi, v.3, n.5, p.314-332, 2002.

GAGNEBIN, Jeanne-Marie. “Entre moi et moi-même”. In: GALLE, Helmut et al (Orgs.). Em primeira pessoa: abordagens de uma teoria da autobiografia. São Paulo: AnnaBlume, 2009, p.133-139.

GARCÍA, Santiago. A Novela Gráfica. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

GROENSTEEN, Thierry. O Sistema dos Quadrinhos. Nova Iguaçu: Marsupial, 2015.

GUIMARÃES, Gleny Duro (Org.). Aspectos da Teoria do Cotidiano: Agnes Heller em Perspectiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

HANCOX, Lewis. Welcome to St. Hell: my trans teen misadventure. London: Scholastic, 2022.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a História. São Paulo: Paz & Terra, 2008.

HERDT, Gilbert. Third Sex, Third Gender: Beyond Sexual Dimorphism in Culture and History. New York: Zone Books, 1996.

JAMES, David. Modernism and Close Reading. Oxford: Oxford University Press, 2020.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Brasília, 2012.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Travessia: caminhos da população trans na história. In: GREEN, James N. (Orgs.), QUINALHA, Renan (Orgs.); CAETANO, Marcio (Orgs.); FERNANDES, Marisa (Orgs.). História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018

KANZEPOLSKY, Adriana. O fundo da língua. In: GALLE, Helmut et al (Orgs.). Em primeira pessoa: abordagens de uma teoria da autobiografia. São Paulo: AnnaBlume, 2009, p.313-320.

KUKKONEN, Karin. Contemporary comics storytelling. Lincoln: University of Nebraska Press, 2013.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho. São Paulo: Autêntica, 2022

MAFFESOLI, Michel. O Conhecimento Comum. São Paulo: Brasiliense, 1988

MEAD, Margaret. Sexo e temperamento em três sociedades melanésias. São Paulo: Perspectiva (4ª edição), 2009.

MIKKONEN, Kai. The narratology of comic art. London: Routledge, 2017.

MORETTI, Franco. O século sério. In: MORETTI (org.). O Romance v.1 – A cultura do romance. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Cosac Naify, 2009, p.823-863.

NERY, João W. Transmasculinos: invisibilidade e luta. In: GREEN, James N. (Orgs.), QUINALHA, Renan (Orgs.); CAETANO, Marcio (Orgs.); FERNANDES, Marisa (Orgs.). História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018

NOELLE-NEUMANN, Elisabeth. The Spiral of Silence. Chicago: Chicago University Press, 1993.

PELÚCIO, Larissa. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea (São Carlos), v.2, n.2, p.395-418, 2012.

PERES, Ana Cláudia. Narrar o outro: notas sobre a centralidade do testemunho para as narrativas jornalísticas. Galáxia, n. 31, p. 92-104, 2016.

POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, v.5, n.10, 1992.

POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2278/1417

POSTEMA, Barbara. Estrutura narrativa nos quadrinhos: construindo sentido a partir de fragmentos. São Paulo: Peirópolis, 2019.

PRECIADO, Paul B. Manifesto Contrassexual. Rio de Janeiro: Zahar, 2022

QUINALHA, Renan. Movimento LGBTI+: Uma breve história do século XIX aos nossos dias. Belo Horizonte: Autêntica, 2022

SALU, Diana. Então você quer escrever personagens trans? Brasília: edição da autora, 2021.

SANTANA, Mariana V. M.; CERQUEIRA-SANTOS, Elder. Não conformidade de gênero e infância: revisando a produção científica. Revista Ártemis, v. 29, n. 1, p. 222–242, 2020.

SCHNEIDER, Greice. What happens when nothing happens: boredom and everyday life in contemporary comics. Leuven: Leuven University Press, 2016.

SEGATO, Rita Laura. Os percursos do gênero na antropologia e para além dela. Revista Sociedade e Estado. Brasília, v. 12, n. 2, p. 235-262, jul./dez., 1997. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/44155/33745

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2010.

STRYKER, Susan. My words to Victor Frankenstein above the village of Chamounix: Performing transgender rage. In: STRYKER, Susan (org.). Transgender Studies Reader Remix. London: Routledge, 2022, p.67-79.

VOLÓCHINOV, Valentin. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Editora 34,

WARNER, Michael. Fear of a Queer Planet: Queer Politics and Social Theory. Minnesota: University of Minnesota Press, 1998

WITEK, Joseph. Comic Books as History. Jackson: The University Press of Mississippi, 1989.

WOLK, Douglas. Reading Comics. Cambridge: Da Capo Press, 2007.

ZOUVI, Aline. Auto-obsessão versus representatividade nos quadrinhos de Alison Bechdel. In: VERGUEIRO, Waldomiro (org.); RAMOS, Paulo (org.); CHINEN, Nobu (org.). Enquadrando o Real. São Paulo: Criativo, 2016.

Publicado
2024-02-19
Cómo citar
Passos, M. Y., & Trombini, M. (2024). Novela gráfica memorialística y escrituras de la vida trans: la autorrepresentación transmasculina en Monstrans, de Lino Arruda. Dialogos, 27(3), 158-183. https://doi.org/10.4025/dialogos.v27i3.68774