Duas décadas do Tripé Macroeconômico: Uma análise da sua atuação na Economia Brasileira

Deivid Jorge dos Santos; Leandro Quintino de Andrade; Ana Luiza Infante

doi:10.4025/econrev.v31i2.68472

Jorge Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-3776-7056
Quintino Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0009-0006-8196-3037
Ana Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0009-0006-6007-6914

DOI: https://doi.org/10.4025/econrev.v31i2.68472

Palavras-chave: Tripé Macroeconômico, Meta de Inflação, Câmbio Flutuante, Superavit Primário

Resumo

Em 1999, no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi instituído o tripé macroeconômico, que consistia no trinômio metas de inflação, câmbio flutuante e superavit primário. Seu objetivo foi estabelecer um regime macroeconômico estável, aos moldes do Novo Consenso Macroeconômico que iniciará na década de 90 (NASSIF, 2015). O presente trabalho visa analisar seu desempenho na economia brasileira nas últimas duas décadas, se apoiando na literatura sobre o tema e avaliando seu papel na economia brasileira. Analisando sua base teórica, considerações presentes na literatura especializada, dados empíricos e atuação no período, conclui-se que o tripé foi ineficaz para a economia brasileira, sendo seu legado composto de uma política monetária fortemente recessiva, política fiscal pró-cíclica e política cambial prejudicial ao setor industrial brasileiro.

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Biografia do Autor

Jorge, Universidade Federal de São Paulo

Mestre em economia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Quintino, Universidade Federal de São Paulo

Mestrando em economia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Ana, Universidade Federal de São Paulo

Mestrando em economia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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