As empresas restritas financeiramente usam o fluxo de caixa para investimento ou para retenção de caixa?

Palavras-chave: Investimento; Caixa fluxo de caixa; Restrições financeiras.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo verificar se as empresas restritas financeiramente usam seu fluxo de caixa para investimento ou para retenção de caixa. Para tanto, é testada a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa, bem como a sensibilidade do caixa ao fluxo de caixa para as empresas brasileiras de capital aberto pelo método Threshold, dada a sua classificação em empresas restritas e irrestritas. Nesse contexto, foram aplicados os modelos de Fazzari, Hubbard e Petersen (1984) e Almeida, Campello e Weisbach (2004), utilizando as quebras estruturais dos Dividendos Pagos, do Total de Ativos, do Z-score e do KZ-index. O resultado da análise não ficou claro em relação ao comportamento predominante nas empresas brasileiras. Utilizando o ativo total como medida de restrição, o modelo mais representativo foi o referente aos investimentos em bens de capital. Porém, considerando o Z-score como um limiar, o modelo mais representativo indica que as empresas usam mais fluxo de caixa para reservas de caixa. Os dividendos e o índice KZ não foram significativos na análise.

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Biografia do Autor

Alberto Granzotto, UFSM

Bacharel em Administração pela UFSM e mestrando em economia, controle e finanças

Fernanda Alves Lamberti, UFSM

Mestre em administração pela UFSM

Igor Bernardi Sonza, UFSM

Doutor pela UFRGS

Professor no departamento de administração da UFSM

Publicado
2020-10-02
Como Citar
Granzotto, A., Alves Lamberti, F., & Bernardi Sonza, I. (2020). As empresas restritas financeiramente usam o fluxo de caixa para investimento ou para retenção de caixa?. Enfoque: Reflexão Contábil, 39(3), 69-84. https://doi.org/10.4025/enfoque.v39i3.47666
Seção
Artigos Originais