As empresas restritas financeiramente usam o fluxo de caixa para investimento ou para retenção de caixa?
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo verificar se as empresas restritas financeiramente usam seu fluxo de caixa para investimento ou para retenção de caixa. Para tanto, é testada a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa, bem como a sensibilidade do caixa ao fluxo de caixa para as empresas brasileiras de capital aberto pelo método Threshold, dada a sua classificação em empresas restritas e irrestritas. Nesse contexto, foram aplicados os modelos de Fazzari, Hubbard e Petersen (1984) e Almeida, Campello e Weisbach (2004), utilizando as quebras estruturais dos Dividendos Pagos, do Total de Ativos, do Z-score e do KZ-index. O resultado da análise não ficou claro em relação ao comportamento predominante nas empresas brasileiras. Utilizando o ativo total como medida de restrição, o modelo mais representativo foi o referente aos investimentos em bens de capital. Porém, considerando o Z-score como um limiar, o modelo mais representativo indica que as empresas usam mais fluxo de caixa para reservas de caixa. Os dividendos e o índice KZ não foram significativos na análise.
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