Conservadorismo contábil nas companhias abertas familiares e não-familiares no mercado brasileiro
Resumo
Este trabalho analisou se o nível de conservadorismo contábil é divergente entre as firmas familiares e não-familiares. As diferenças no sistema de governança entre empresas familiares e não familiares pode impactar a qualidade dos números contábeis reportados pelas firmas. O objetivo desta pesquisa foi analisar o nível de conservadorismo das demonstrações contábeis reportados pelas empresas familiares em relação as não-familiares. Para tanto, utilizou o modelo de Ball e Shivakumar (2005), em uma amostra de companhias abertas listadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros Bovespa S. A. – BM&FBovespa, que compõem o Índice Brasil - 100, durante os anos de 2006 a 2010. As evidências
observadas nesta pesquisa apontam que as empresas familiares apresentam maior reversão de perdas contábeis do que as firmas não-familiares, sugerindo que elas têm práticas contábeis mais agressivas. Porém, com base na análise estatística proposta, não se pode confirmar que o conservadorismo contábil é significativamente diferente entre as empresas familiares e não-familiares.
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