Reflejos de la reforma laboral en la mitigación de las judicializaciones y en el desempeño de los tribunales
Resumen
Objetivo: Neste estudo investigam-se os reflexos da reforma trabalhista de 2017 na mitigação das judicializações trabalhistas e no desempenho dos tribunais do trabalho, além de verificar com ineditismo, seus efeitos na geração de empregos formais e na movimentação da economia, considerando regiões e setores econômicos.
Método: Pesquisa documental foi realizada em fontes governamentais e aos dados aplicou-se análise qualitativa comparativa de série temporal entre os anos de 2015 e 2020.
Originalidade: A análise reflexos da reforma trabalhista de 2017 no desempenho dos tribunais do trabalho mostra-se original, pois não foram encontrados trabalhos que analisassem os resultados da nova legislação no desempenho do judiciário trabalhista. Assim, tem o ineditismo de apresentar os reflexos da reforma na eficiência pública e na dinâmica processual, considerando regiões e setores econômicos.
Resultados: Os resultados mostram que, em geral, houve efeitos positivos na redução do número de processos trabalhistas no período pós reforma, mas há evidências para acreditar que no curto prazo não houve melhora nos índices de desempenho dos tribunais do trabalho. Além disso, os resultados não denotam efeitos significativos do rigor da legislação laboral na geração de empregos formais no curto prazo e na movimentação da economia.
Contribuições teóricas e práticas: O estudo contribui com a literatura que investiga a relação entre mudanças nas legislações e suas inter-relações com a eficiência pública, ao mesmo tempo que apresenta implicações para a prática gerencial do judiciário brasileiro, na medida em que incrementa evidências empíricas sobre a temática investigada.
Descargas
Citas
Adascalitei, D., & Morano, C.P. (2015). Labour market reforms since the crisis: drivers and consequences. International Labour Office, Working Paper No. 5. Recuperado de: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---inst/documents/publication/wcms_414588.pdf
Adascalitei, D., & Morano, C.P. (2016). Drivers and effects of labour market reforms: evidence from a novel policy compendium. IZA Journal of Labor Policy, 5(15), 1-32.
Avdagic, S., & Salardi, P. (2013). Tenuous link: labour market institutions and unemployment in advanced and new market economies. Socio-Economic Review, 11(4), 739-769.
Bassanini, A., & Duval, R. (2006). The determinants of unemployment across OECD countries: Reassessing the role of policies and institutions. OECD Economic Studies, 1, 7-86.
Behn, R.D. (2003). Why measure performance? Different purposes require different measures. Public Administration Review, 63(5), 586-606.
Bernal-Verdugo L.E., Furceri, D., & Guillaume, D.M. (2012). Crises, labor market policy, and unemployment. IMF Working Paper, 12-65.
Buscaglia, E. (2001). An economic and jurimetric analysis of official corruption in the courts: a go vernancebased approach. Global Programme Against Corruption. Research and Scientific Series, Viena, Elsevier Science Press.
Buta, B.O., Gomes, A.O., & Lima, C.M. (2020). Proposta de um índice de desempenho para a Defensoria Pública da União. Revista Direito GV, 16, 2.
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). (2021). Evolução de emprego do CAGED - EEC. Recuperado de: http://bi.mte.gov.br/eec/pages/consultas/evolucaoEmprego/consultaEvolucaoEmprego.xhtml#relatorioSubSet
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (2020). Justiça em números 2020: ano-base 2019. Brasília: CNJ. Recuperado de: https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/justica-em-numeros .
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (1943). Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
Djankov, S., La Porta, R., Lopez-De-Silanes, F., & Shleifer, A. (2002). The regulation of entry. The Quarterly Journal of Economics, 117(1), 1-37.
Feldmann, H. (2009). The unemployment effects of labor regulation around the world. Journal of Comparative Economics, 37(1), 76-90.
Filgueiras, V.A., Lima, U.M., & Souza, I.F. (2019). Os impactos jurídicos, econômicos e sociais das reformas trabalhistas. Caderno CRH, 32(86), 231-252.
Fundo Monetário International (FMI). (2015). Where are we headed? Perspectives on potential output. In: IMF (ed.). World economic outlook: short and long-term factors. International Monetary Fund, Washington DC, 69–110.
Galvão, A., Castro B., Krein, J.D., & Teixeira, M.O. (2019). Reforma trabalhista: precarização do trabalho e os desafios para o sindicalismo. Caderno CRH, 32(86), 253-270.
Gomes, A.O., & Guimarães, T.A. (2013). Desempenho no judiciário: conceituação, estado da arte e agenda de pesquisa. Revista de Administração Pública, 47(2), 379-401.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2021). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?=&t=series-historicas&utm_source=landing&utm_medium=explica&utm_campaign=desemprego
Kaplan, R.S., & Norton, D.P. (1993). Putting the balanced scorecard to work. Harvard Businees Review. 2-16.
Krein, J.D., Oliveira, R.V., & Filgueiras, V. (2019). A. As reformas trabalhistas: promessas e impactos na vida de quem trabalha. Caderno CRH, 32(86), 225-229.
Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. (2017). Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
Martins, R.A., & Costa Neto, P.L.O. (1998). Indicadores de desempenho para a gestão pela qualidade total: uma proposta de sistematização. Gestão & Produção, 5(3), 298-311.
Nickell, S., Nunziata, L., & Ochel, W. (2005). Unemployment in the OECD since the 1960s. What do we know?. The Economic Journal, 115(500), 1-27.
Oliveira, F.L., & Cunha, L.G. (2020). Os indicadores sobre o Judiciário brasileiro: limitações, desafios e o uso da tecnologia. Revista Direito GV, 16(1).
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). ()2018. Relatórios econômicos OCDE: Brasil (resumo). Recuperado de: https://www.oecd.org/economy/surveys/Brazil-2018-OECD-economic-survey-overview-Portuguese.pdf
Parecer da Reforma. (2017). Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.787, de 2016, do Poder Executivo que altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Brasília: Câmara dos Deputados, 2017. Recuperado de: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1544961
Ramalho, J.R., Santos, R.S.P., & Rodrigues, I.J. (2019). Mudanças na legislação trabalhista, sindicato e empresas multinacionais. Caderno CRH, 32(86), 343-359.
Santos, A.L., & Gimenez, D.M. (2018). Desenvolvimento, competitividade e a reforma trabalhista. In: Krein, J.D., Gimenez, D.M., & Santos, A.L (orgs.). Dimensões críticas da reforma trabalhista no Brasil (pp. 29-67). Campinas: Curt Nimuendajú.
Sousa, M.M., & Guimarães, T.A. (2018). Recursos, inovação e desempenho em tribunais do trabalho no Brasil. Revista de Administração Pública, 52(3), 486-506.
Tribunal Superior do Trabalho (TST). (2018). Primeiro ano da reforma trabalhista: efeitos. Recuperado de: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/primeiro-ano-da-reforma-trabalhista-efeitos
Tribunal Superior do Trabalho (TST). (2021). Base de dados completa justiça trabalhista. Recuperado de: https://www.tst.jus.br/web/estatistica/vt/recebidos-e-julgados
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 3.0 (CC BY 3.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.