Carolina Maria de Jesus: a construção cotidiana da nacionalidade brasileira

  • Vívian Matias dos Santos Universidade Federal do Ceará
Palavras-chave: Literatura, Nação, Cotidiano

Resumo

Este ensaio tem por objetivo analisar como a nacionalidade brasileira se constrói no romance de Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960). Trata-se de uma obra autobiográfica, e sendo a autora mulher, pobre e negra, permiti-nos perceber a existência de “brasis” edificados, dentre outros vários elementos, sobre as bases da desigualdade sócio-econômica, etnico/racial e de gênero. Percebe-se que é desta forma que a nação é construída e reconstruída ininterruptamente – por variados tempos, espaços e sujeitos. São múltiplas determinações surgidas a partir das relações sociais estabelecidas entre um povo que se afirma, em muitos aspectos, a partir da negação do outro e das condições em que vive.

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Biografia do Autor

Vívian Matias dos Santos, Universidade Federal do Ceará
Mestra em Políticas Públicas e Sociedade pela Universidade Estadual do Ceará (UECE),  doutoranda em Sociologia na Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS) da UFC. Também atua como pesquisadora da UECE no Grupo de Gênero, Família e Geração nas Políticas Sociais, bem como do Laboratório de Direitos Humanos Cidadania e Ética (LABVIDA).
Publicado
2010-09-10
Como Citar
Santos, V. M. dos. (2010). Carolina Maria de Jesus: a construção cotidiana da nacionalidade brasileira. Revista Espaço Acadêmico, 10(113), 163-171. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10180