Carolina Maria de Jesus: a construção cotidiana da nacionalidade brasileira
Resumo
Este ensaio tem por objetivo analisar como a nacionalidade brasileira se constrói no romance de Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960). Trata-se de uma obra autobiográfica, e sendo a autora mulher, pobre e negra, permiti-nos perceber a existência de “brasis” edificados, dentre outros vários elementos, sobre as bases da desigualdade sócio-econômica, etnico/racial e de gênero. Percebe-se que é desta forma que a nação é construída e reconstruída ininterruptamente – por variados tempos, espaços e sujeitos. São múltiplas determinações surgidas a partir das relações sociais estabelecidas entre um povo que se afirma, em muitos aspectos, a partir da negação do outro e das condições em que vive.
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