Contribuições ao debate sobre a regulamentação da profissão de Historiador

  • André Castelo Branco Machado Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Palavras-chave: regulamentação profissional, historiador, trabalho

Resumo

A regulamentação profissional do historiador tem sido objeto de grandes debates junto à comunidade acadêmica da área, em especial após a aprovação do PLS 368/2009 no Senado Federal. A luta que os historiadores desenvolvem pelo seu reconhecimento público teve início no ano de 1968 e diferentes projetos de lei já estiveram em tramitação nos parlamentos federais. Contudo, não obtiveram êxito. A proposta desse artigo é polemizar com o Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR), que apresenta uma posição contrária a todas as regulamentações profissionais, inclusive a do historiador. Esse movimento entende que os projetos de regulamentação profissional são “neoliberais” e “conservadores”, conflitando com a regulamentação geral do trabalho. A partir da análise das relações de produção no capitalismo e das contribuições de Karl Marx, esse texto apresenta um contraponto às premissas do MNCR e pretende demonstrar que a regulamentação profissional representa um avanço para a garantia de direitos dos profissionais e do conjunto da classe trabalhadora.

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Biografia do Autor

André Castelo Branco Machado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Graduado em História pela Universidade Federal do Paraná (2005). Mestrando em Tecnologia, linha de Pesquisa em Tecnologia e Trabalho, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 
Publicado
2010-10-01
Como Citar
Machado, A. C. B. (2010). Contribuições ao debate sobre a regulamentação da profissão de Historiador. Revista Espaço Acadêmico, 10(113), 82-90. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10184