Contribuições ao debate sobre a regulamentação da profissão de Historiador
Resumo
A regulamentação profissional do historiador tem sido objeto de grandes debates junto à comunidade acadêmica da área, em especial após a aprovação do PLS 368/2009 no Senado Federal. A luta que os historiadores desenvolvem pelo seu reconhecimento público teve início no ano de 1968 e diferentes projetos de lei já estiveram em tramitação nos parlamentos federais. Contudo, não obtiveram êxito. A proposta desse artigo é polemizar com o Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR), que apresenta uma posição contrária a todas as regulamentações profissionais, inclusive a do historiador. Esse movimento entende que os projetos de regulamentação profissional são “neoliberais” e “conservadores”, conflitando com a regulamentação geral do trabalho. A partir da análise das relações de produção no capitalismo e das contribuições de Karl Marx, esse texto apresenta um contraponto às premissas do MNCR e pretende demonstrar que a regulamentação profissional representa um avanço para a garantia de direitos dos profissionais e do conjunto da classe trabalhadora.
Downloads

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.