Administração: entre sua (in)definição e sua racionalidade
Resumo
O texto empreende uma reflexão teórica sobre o construto Administração, abordando, inicialmente, sua etimologia e conceito, donde destaca suas imprecisões. Discute o paradoxo presente nas narrativas que apresentam a Administração, simultaneamente, como: ciência, arte, tecnologia, e fenômeno político, e a aparência de torre de babel reinante no respectivo campo. Partindo do entendimento que uma tentativa de definição da Administração, que busque incorporar a perspectiva da totalidade, exige levar em conta sua inscrição histórica, o texto faz um resgate da emergência e evolução histórica da Administração e aponta o tipo de racionalidade predominante no campo. Finalmente, o texto debate sobre a Administração em sua relação com o econômico, discute a diferença deste último em relação à crematística, e aponta a traição crematística como o fenômeno sócio-histórico que explica e situa a Administração como agente de maximização do capital no contexto da indústria capitalista moderna.
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