Administração: entre sua (in)definição e sua racionalidade

  • Ana Cristina Batista-dos-Santos Universidade Federal Rural do Semi-árido
Palavras-chave: Conceito de administração, Racionalidade administrativa, Relação economia-administração.

Resumo

O texto empreende uma reflexão teórica sobre o construto Administração, abordando, inicialmente, sua etimologia e conceito, donde destaca suas imprecisões. Discute o paradoxo presente nas narrativas que apresentam a Administração, simultaneamente, como: ciência, arte, tecnologia, e fenômeno político, e a aparência de torre de babel reinante no respectivo campo. Partindo do entendimento que uma tentativa de definição da Administração, que busque incorporar a perspectiva da totalidade, exige levar em conta sua inscrição histórica, o texto faz um resgate da emergência e evolução histórica da Administração e aponta o tipo de racionalidade predominante no campo. Finalmente, o texto debate sobre a Administração em sua relação com o econômico, discute a diferença deste último em relação à crematística, e aponta a traição crematística como o fenômeno sócio-histórico que explica e situa a Administração como agente de maximização do capital no contexto da indústria capitalista moderna.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Batista-dos-Santos, Universidade Federal Rural do Semi-árido
Graduada, Especialista e Mestre em Administração pela UECE. Doutoranda em Administração (PPGA/UFRN). Professora Assistente no Curso de Administração da UFERSA (Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais). Interesses de pesquisa: relação capital-trabalho; estudos organizacionais; teoria crítica.
Publicado
2010-09-23
Como Citar
Batista-dos-Santos, A. C. (2010). Administração: entre sua (in)definição e sua racionalidade. Revista Espaço Acadêmico, 10(114), 69-77. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10278