Religião e representação política: a presença evangélica na disputa eleitoral brasileira

  • Rafael Bruno Gonçalves Universidade Federal de Pelotas - Instituto de Sociologia e Política
Palavras-chave: eleições, comportamento político, legislativo, deputados evangélicos

Resumo

A proposta deste artigo consiste em realizar uma análise da atuação evangélica na política brasileira. O que entra em jogo no discurso deste “novo ator” político, qual a relação destes evangélicos com outras forças que compõem o ambiente eleitoral em períodos de efervescência política são questões a serem abordadas neste trabalho. Se nas eleições de 1998 foi identificada uma presença significativa no total de parlamentares eleitos, em 2002 este número atingiu o seu ápice, foram cerca de setenta evangélicos. No entanto, o mesmo não pode ser dito sobre a legislatura eleita em 2006, quando este número evidenciou uma queda drástica. O atual sistema político brasileiro contribui muito para este tipo de fenômeno, ou seja, a ascensão de políticos religiosos. O sistema partidário é muito frágil, os eleitores escolhem seus candidatos através de qualidades pessoais, e neste aspecto, 2010 não foi diferente.

Palavras-chave: eleições, comportamento político, legislativo, deputados evangélicos.

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Biografia do Autor

Rafael Bruno Gonçalves, Universidade Federal de Pelotas - Instituto de Sociologia e Política
Graduado em Ciências Sociais, Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, ISP-UFPel. Rua Cel. Alberto Rosa, Nº154 - Pelotas/RS. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Publicado
2010-11-30
Como Citar
Gonçalves, R. B. (2010). Religião e representação política: a presença evangélica na disputa eleitoral brasileira. Revista Espaço Acadêmico, 10(116), 13-20. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10891