Arthur Schopenhauer e Ludwig van Beethoven: diálogos possíveis entre música e filosofia
Resumo
No decorrer do trabalho, procuraremos evidenciar a posição de Schopenhauer sobre os conceitos de Representação e Vontade. Analisaremos sua estética observando a relação hierárquica existente entre as belas artes e a capacidade residente em cada arte de expressão da essência íntima do mundo, chegando à música, como arte que nos transmite o em-si do mundo. Partindo daí, tomaremos como referência o compositor clássico/romântico Beethoven e a “6ª Sinfonia em Fá Maior”, Op. 68-Pastoral, mais especificamente o IV movimento - Tempestade (Gewitter Sturm). Apontaremos, portanto, a ideia de que a obra de arte beethoveniana nos conduz ao que é nomeado por Schopenhauer como sentimento estético e que nos vem sempre através de uma intuição pura, devendo ser interpretado como um sentimento metafísico, uma vez que nele o intelecto atinge o nível de contemplação estética, o que implica o mergulho do sujeito cognoscente dentro do objeto conhecido, ao qual se funde.
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