A “Escola Itinerante Pés na Estrada”: espaço educativo na Marcha Nacional pela Reforma Agrária

  • Cristine Lima Pires UFBA
Palavras-chave: Escola Itinerante, MST, Formação humana, Educação Emancipatória

Resumo

Esta artigo discute a educação dos sem-terrinha no contexto da Marcha Nacional pela Reforma Agrária. Buscou-se acompanhar o trajeto da marcha, registrar a dinâmica educativa não-formal, descrevendo seus passos e a práxis pedagógica, analisando algumas possibilidades de educação e aprendizagem, bem como estratégias utilizadas no processo.  Conclui-se que ações educativas, como essas, são fundamentais e viabilizam a invenção de novas formas de sociabilidade, sendo as práticas educativas, desencadeadoras da formação humana que prioriza a solidariedade, a valorização pela vida, enfim, formas sociais que constituem um exercício de educação para a consciência crítica e emancipatória.

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Biografia do Autor

Cristine Lima Pires, UFBA
Doutoranda em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), integrante do grupo de pesquisa História da Cultura Corporal Educação, Lazer e Sociedade (HCEL), coordenadora do curso de extensão Diálogos em Imagens:interações educacionais na UFBA; Professora efetiva da rede Estadual de Educação da Bahia. Pesquisa os seguintes temas: Análise e produção imagética, cultura popular e educação emancipatória.
Publicado
2011-02-01
Como Citar
Pires, C. L. (2011). A “Escola Itinerante Pés na Estrada”: espaço educativo na Marcha Nacional pela Reforma Agrária. Revista Espaço Acadêmico, 10(119), 36-44. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12260
Seção
DOSSIÊ - MOVIMENTOS SOCIAIS E PODER POPULAR (Org.: Frederico Daia Firmiano & Silvia Beatriz Adoue)