Desemprego, repressão e criminalização social no Brasil: violência e encarceramento em massa.
Resumo
A reestruturação produtiva iniciada nos anos 1970 aumenta a reserva de força de trabalho a todos os setores produtivos e de serviços, tornando o desemprego um problema estrutural. Ao mesmo tempo observamos parcelas da sociedade apoiando o Estado no fortalecimento da ideologia repressiva com medidas e instituições cada vez mais rígidas. O presente artigo traz algumas reflexões acerca destas questões, tomando por base o atual contexto brasileiro, entendendo a violência como parte estruturante e estrutural de nossa sociedade, considerando essencialmente a violência que emerge do Estado, com políticas de encarceramento em massa e de criminalização dos movimentos sociais, que torna o controle e a repressão da sociedade cada vez mais intensa. Num mesmo movimento, vemos os direitos de cidadania, ainda não consolidados, apesar de o Brasil ser signatário de legislações e declarações internacionais. Entendemos tais dilemas como parte do capitalismo em sua essência, podendo ser superados somente em outra forma social, contudo, buscar meios de amenizá-los e confrontá-los é tarefa imediata.
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