Memória social do trabalhador sobre a escola noturna

  • Roney Gusmão do Carmo Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Palavras-chave: aluno-trabalhador, escola, representações sociais, memória social.

Resumo

As novas bases tecnológicas e organizacionais do padrão de acumulação capitalista, intensificadas a partir da década de 90, redefinem velhos slogans para o mundo do trabalho e da educação. Esse processo aporta nas escolas públicas e as representações sociais do aluno-trabalhador sobre a escolarização sofrem influências dessas transformações. Ao mesmo tempo, as representações dos alunos parecem guardar uma memória baseada em pressupostos teórico-metodológicos formulados em outros contextos históricos, a exemplo do modelo de desenvolvimento que regulou os processos de acumulação nos últimos cinquenta anos. Para compreensão da assimetria entre as representações sociais do aluno-trabalhador sobre a escola e as possibilidades assentadas na educação no contexto atual, fizemos uso de conceitos em torno da memória social como subsídio para a análise aqui apresentada.

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Biografia do Autor

Roney Gusmão do Carmo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Graduado em Geografia pela UESB, também especialista em memória e mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade pela mesma instituição. Atualmente leciona na rede estadual de educação para o ensino médio no Estado da Bahia e como professor de filosofia na Faculdade de Tecnologia e Ciência - FTC.
Publicado
2012-05-26
Como Citar
Carmo, R. G. do. (2012). Memória social do trabalhador sobre a escola noturna. Revista Espaço Acadêmico, 12(135), 60-68. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/14992