Acesso à justiça e os impactos da morosidade judicial nos negócios jurídicos empresariais

  • João Carlos Leal Júnior UEL
  • Francisco Emílio Baleotti UEL
Palavras-chave: Razoável duração do processo, acesso à justiça, negócios jurídicos empresariais.

Resumo

Com a promulgação da emenda constitucional nº 45/04, o direito à razoável duração do processo foi incluído, sob a forma de norma principiológica, no rol de direitos fundamentais da Constituição brasileira. O desígnio do constituinte foi alcançar celeridade no trâmite do processo, o qual, por sua vez, constitui instrumento para concretização de direitos. A realização do princípio em questão é essencial para o real acesso à ordem jurídica justa, imperativo igualmente de assento constitucional. Todavia, no cenário brasileiro contemporâneo, o que se tem, em verdade, é indiscutível lentidão no trâmite processual, o que causa desprestígio ao Judiciário e macula o fundamento existencial da tutela pretendida, porquanto sua duração desarrazoada, ocasionalmente, tem o condão de permitir o fenecimento do bem da vida pleiteado. No âmbito empresarial, os impactos da morosidade da resposta estatal são incomensuráveis, representando prejuízo para as empresas e para os interesses que para ela convergem, além de gerar óbices para a inserção do país no mercado global, objetivo tão almejado na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

João Carlos Leal Júnior, UEL
Mestrando em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR e bolsista da CAPES. Advogado em Londrina, graduado pela UEL/PR. Email: joaocarloslealjr@uel.br.
Francisco Emílio Baleotti, UEL
Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; mestre em Direito das Relações Sociais pela Universidade Estadual de Londrina; professor do programa de mestrado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina e da Fundação Educacional do Município de Assis.
Publicado
2012-03-31
Como Citar
Leal Júnior, J. C., & Baleotti, F. E. (2012). Acesso à justiça e os impactos da morosidade judicial nos negócios jurídicos empresariais. Revista Espaço Acadêmico, 12(134), 73-81. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15005