Nietzsche e a corrupção psicológica dos Evangelhos

  • Allan Davy Santos Sena Unicamp
Palavras-chave: Filologia, Evangelhos, Espírito livre, Ceticismo, Probidade intelectual.

Resumo

Em O Anticristo, Nietzsche elege a filologia e a fisiologia como os dois saberes capazes de desvendar a verdadeira natureza do cristianismo. A filologia em particular é o principal instrumento mediante o qual o filósofo revela a grande corrupção psicológica que há por trás dos textos Evangélicos. O cristianismo herdou e aperfeiçoou a arte de falsificação da realidade histórica elaborada pelo código sacerdotal, adulterando o tipo de Jesus e desnaturalizando o sentido natural de sua prática. Para Nietzsche, Petrônio representa, em contrapartida, toda a inocência e saúde do mundo antigo que Paulo buscou destruir com sua falsidade, como um meio de alcançar o poder.

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Biografia do Autor

Allan Davy Santos Sena, Unicamp
Doutorando em Filosofia pela UNICAMP/Bolsista do CNPq
Publicado
2011-11-23
Como Citar
Sena, A. D. S. (2011). Nietzsche e a corrupção psicológica dos Evangelhos. Revista Espaço Acadêmico, 11(128), 42-52. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15088
Seção
DOSSIÊ - KIERKEGAARD E NIETZSCHE: É POSSÍVEL SER FILÓSOFO E CRENTE? (Orgs.:Jasson Martins; Renato Bittencourt)