Paulo Freire e o MST: a Pedagogia do Oprimido no contexto da luta pela terra

  • Cristine Lima Pires UFBA
Palavras-chave: MST, Educação emancipatória, Educação não-formal

Resumo

Este artigo consiste de uma parte de um estudo sobre a formação humana no processo da luta pela terra, que constrói estratégias educativas não-formais e que re-significam os saberes populares, tendo como fundamentação teórica a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Com isso, buscou-se acompanhar o MST em diversas mobilizações, com o registro da dinâmica educativa não-formal, e as estratégias utilizadas no processo, com o intuito de analisar as possibilidades de uma educação emancipatória. Utilizou-se como metodologia de trabalho a história oral temática e imagética, e como instrumentos, as entrevistas com militantes e a filmagem da dinâmica organizativa que caracteriza a temática abordada. Conclui-se que ações educativas como essas são fundamentais e viabilizam a invenção de novas formas de sociabilidade, tendo o trabalho coletivo e democrático a solidariedade, a valorização pela vida, a defesa do trabalho e do estudo, enfim, formas sociais que constituem um exercício de educação para a consciência crítica e emancipatória.

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Biografia do Autor

Cristine Lima Pires, UFBA
Doutoranda em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), integrante do grupo de pesquisa História da Cultura Corporal Educação, Lazer e Sociedade (HCEL), coordenadora do curso de extensão Diálogos em Imagens:interações educacionais na UFBA; Professora efetiva da rede Estadual de Educação da Bahia. Trabalha com temas como a análise e produção imagética, cultura popular e educação emancipatória.
Publicado
2012-07-09
Como Citar
Pires, C. L. (2012). Paulo Freire e o MST: a Pedagogia do Oprimido no contexto da luta pela terra. Revista Espaço Acadêmico, 12(135), 80-87. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15587