Paulo Freire e o MST: a Pedagogia do Oprimido no contexto da luta pela terra
Resumo
Este artigo consiste de uma parte de um estudo sobre a formação humana no processo da luta pela terra, que constrói estratégias educativas não-formais e que re-significam os saberes populares, tendo como fundamentação teórica a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Com isso, buscou-se acompanhar o MST em diversas mobilizações, com o registro da dinâmica educativa não-formal, e as estratégias utilizadas no processo, com o intuito de analisar as possibilidades de uma educação emancipatória. Utilizou-se como metodologia de trabalho a história oral temática e imagética, e como instrumentos, as entrevistas com militantes e a filmagem da dinâmica organizativa que caracteriza a temática abordada. Conclui-se que ações educativas como essas são fundamentais e viabilizam a invenção de novas formas de sociabilidade, tendo o trabalho coletivo e democrático a solidariedade, a valorização pela vida, a defesa do trabalho e do estudo, enfim, formas sociais que constituem um exercício de educação para a consciência crítica e emancipatória.
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