Biopoder e o desenvolvimentismo brasileiro: breves apontamentos

  • Helder Felix Pereira Souza Universidade Estadual de Maringá UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Palavras-chave: Período JK, Celso Furtado, poder, gerência, população.

Resumo

Este artigo lança um pequeno ensaio com o intuito de instigar a reflexão sobre a questão do biopoder no Brasil, sobretudo na política desenvolvimentista do período governamental de Juscelino Kubitschek. Para isto utiliza-se de breves passagens do texto Um Projeto para o Brasil, de Celso Furtado, juntamente com um recorte do contexto em que a obra se insere: o período marcado pelo nacional-desenvolvimentismo brasileiro de meados da década de 50 e 60. Neste sentido coloca-se a questão do poder disciplinar e da biopolítica sob a perspectiva lançada por Michel Foucault para insinuar uma crítica ao período desenvolvimentista brasileiro como um período que alargou de vez esta tecnologia governamental, como tecnologia necessária para se gerenciar não só as estruturas do Estado, mas também para controlar e gestionar eficientemente os indivíduos e a população envolvidas.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Helder Felix Pereira Souza, Universidade Estadual de Maringá UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestrando em Filosofia, Teoria e História do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sendo bolsista da Capes. Graduando em Filosofia pela UFSC.
Recorte de cena do filme Metrópolis (1927) de Fritz Lang
Publicado
2012-10-02
Como Citar
Souza, H. F. P. (2012). Biopoder e o desenvolvimentismo brasileiro: breves apontamentos. Revista Espaço Acadêmico, 12(137), 99-105. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/16225