Psicanálise e Educação: um percurso de inquietações

  • Mônica Maria Farid Rahme Departamento de Educação - Universidade Federal de Ouro Preto
Palavras-chave: Laço social, Discurso capitalista, Mercado, Ciência, Título

Resumo

Neste artigo, partimos de algumas leituras produzidas no campo psicanalítico sobre a questão educacional, enfocando, sobretudo, as problematizações introduzidas por Freud em torno da impossibilidade do educar e de sua interface com a renúncia pulsional.  Em seguida, pautamos o educar na contemporaneidade, quando a lógica do discurso capitalista marca as formas de constituição do laço social, como assinalou Lacan, e evidencia a busca de satisfação pela via do acesso a objetos, a proximidade ciência-capital e o fortalecimento das lógicas de mercado. Esse processo traz implicações relevantes para o cotidiano escolar que, a cada dia mais exigido do ponto de vista da produção, precisa criar novas formas de lidar com as demandas que emergem dos sujeitos.

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Biografia do Autor

Mônica Maria Farid Rahme, Departamento de Educação - Universidade Federal de Ouro Preto
Psicóloga e professora, com experiênca de atuação em cursos de formação inicial e continuada. Integrante do Grupo de pesquisa Caleidoscópio e do Grupo de estudos "Deficiência", educação e sociedade. Artigos publicados em revistas da área de psicologia, psicanálise e educação.
Publicado
2012-03-19
Como Citar
Rahme, M. M. F. (2012). Psicanálise e Educação: um percurso de inquietações. Revista Espaço Acadêmico, 11(131), 43-51. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/16413
Seção
DOSSIÊ - Psicanálise e Contemporaneidade (Orgs.: Sergio Sklar)