Micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas: Derivas teórico-metodológicas sobre a aventura das (nas) cidades contemporâneas
Resumo
A que nos referimos quando falamos de micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas? Quais são suas contribuições e implicações em relação à antropologia das (nas) cidades contemporâneas? Neste trabalho evidencio que a prolífica distorção destes conceitos teria potencializado a sustentação de um regime identitário nos processos de subjetivação. Rastreio seu uso e enfatizo sua relação com a alteridade, entendida como o campo de forças vivas que nos atingem e se apresentam em nossos corpos por meio de sensações, isto é, a “presença viva” com a qual é possível criar nossos “territórios existenciais”, requisito para que deixe por fim de constituir um mero objeto de “projeção de imagens preestabelecidas”. Procuro em seguida indicar a relevância tanto teórica quanto pragmática dos mesmos a partir de uma revisão bibliográfica que privilegia uma linha de pensamento, suspeitamente esquecida, que navega na contramão do mainstream da antropologia, apesar de suas profusas expressões no Brasil desde pelo menos a década de 1980.
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