Territórios dos sentidos: da emergência dos processos de subjetivação na metrópole contemporânea

  • Marina Rebeca Oliveira Saraiva Universidade de São Paulo
Palavras-chave: Território, Metrópole Contemporânea, Subjetividade, Antropologia da Cidade.

Resumo

O objetivo deste artigo é problematizar a noção de território a partir das reflexões do antropólogo Nestor Perlongher, encontradas principalmente no livro O negócio do michê (2005). Diferente das análises clássicas do campo da Sociologia e da Antropologia Urbanas - que definem o território como um espaço físico ao qual são atribuídas determinadas significações sociais –, a “cartografia” desenvolvida por Perlongher enfatiza a produção de territórios que não se subscrevem em uma fixitude espacial, mas que não são menos "reais" que os espaços físicos problematizados por uma vertente clássica dos estudos urbanos. Essa discussão traz ainda as contribuições do filósofo Gilles Deleuze e do psicanalista Félix Guattari, influências importantes para Perlongher e para compreensão dos processos de subjetivação na metrópole contemporânea.

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Biografia do Autor

Marina Rebeca Oliveira Saraiva, Universidade de São Paulo
Mestre em Sociologia/UNICAMP, Doutoranda em Antropologia Social/USP
Publicado
2012-04-23
Como Citar
Saraiva, M. R. O. (2012). Territórios dos sentidos: da emergência dos processos de subjetivação na metrópole contemporânea. Revista Espaço Acadêmico, 11(132), 21-29. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/16881
Seção
DOSSIÊ - RASTROS URBANOS: ENCONTROS, EXPERIÊNCIAS E NARRATIVAS (Org.: Cristina Maria da Silva)