Marxismo, revolta e utopia: luzes do romantismo em José Carlos Mariátegui

  • Deni Ireneu Alfaro Rubbo Universidade de São Paulo
Palavras-chave: Marxismo. Utopia. Romantismo. América Latina. Michael Löwy. José Carlos Mariátegui.

Resumo

Este pequeno artigo tem como objetivo apresentar e sistematizar a leitura peculiarmente crítica de Michael Löwy sobre o pensamento de José Carlos Mariátegui. A hipótese do sociólogo franco-brasileiro de que o teórico peruano pertenceria à corrente marxista romântica / revolucionária – distanciando-se de maneira irresoluta do ideário positivista e do “culto supersticioso da ideia de Progresso” – é a pedra de toque de um marxismo pioneiramente original e dinâmico no cenário latino-americano. A realização dessa leitura apoia-se, do ponto de vista metodológico, na indistinção entre o lado político/organizativo e o literário e cultural do pensamento de Mariátegui, o que suscita leituras novas e largamente inexploradas da obra do autor de Sete ensaios, principalmente no domínio da sociologia da cultura e da religião.

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Biografia do Autor

Deni Ireneu Alfaro Rubbo, Universidade de São Paulo

Mestrando em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP).

Publicado
2012-05-17
Como Citar
Rubbo, D. I. A. (2012). Marxismo, revolta e utopia: luzes do romantismo em José Carlos Mariátegui. Revista Espaço Acadêmico, 12(133), 31-39. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/17012
Seção
DOSSIÊ - MARIÁTEGUI (Org.: Frederico Daia Firmiano & Silvia Beatriz Adoue)