Marxismo, revolta e utopia: luzes do romantismo em José Carlos Mariátegui
Resumo
Este pequeno artigo tem como objetivo apresentar e sistematizar a leitura peculiarmente crítica de Michael Löwy sobre o pensamento de José Carlos Mariátegui. A hipótese do sociólogo franco-brasileiro de que o teórico peruano pertenceria à corrente marxista romântica / revolucionária – distanciando-se de maneira irresoluta do ideário positivista e do “culto supersticioso da ideia de Progresso” – é a pedra de toque de um marxismo pioneiramente original e dinâmico no cenário latino-americano. A realização dessa leitura apoia-se, do ponto de vista metodológico, na indistinção entre o lado político/organizativo e o literário e cultural do pensamento de Mariátegui, o que suscita leituras novas e largamente inexploradas da obra do autor de Sete ensaios, principalmente no domínio da sociologia da cultura e da religião.
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